Duas horas antes do clássico entre Cruzeiro e Atlético, no Mineirão, a Polícia Militar registrou quatro tentativas de homicídio na avenida do Contorno, no centro de BH, a caminho do Gigante da Pampulha. O tiroteio aconteceu a poucos metros do Batalhão Rotam (Rondas Táticas Metropolitanas), enquanto o grupo esperava o ônibus para ir até o estádio.
Quatro torcedores do Atlético, que seriam integrantes da Galoucura, foram baleados. Os torcedores foram atingidos na perna, na coxa, no ombro e no pé. Homens que estavam em outro ônibus de torcida teriam entrado na provocação, mas a polícia acredita que os tiros teriam partido do ocupante de um carro de cor preta.
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Os feridos foram levados para o pronto-socorro do Hospital João 23 e não correm risco de morte. Os rapazes teriam 17, 19, 24 e 34 anos.
A Polícia Militar faz buscas na região para identificar os suspeitos.
Chegada tensa
Na chegada do ônibus atleticano ano estádio, torcedores do Cruzeiro arremessaram latas de cerveja e outros objetos no veículo onde os estavam os jogadores do clube rival. A cavalaria da PM impediu o cerco. Torcedores que passavam pelo trecho reclamaram de truculência e acusaram os militares de jogar spray de pimenta e os cavalos sobre torcedores que não participaram da agressão.
PM registra confrontos
A PM foi acionada para conter vários confrontos entre torcedores de Cruzeiro e Atlético pela cidade. Em uma feira no Padre Eustáquio, um cruzeirense foi chutado por um membro da Galoucura que passava no local. Dezenas de integrantes da Galoucura tentaram se aproximar da sede da torcida cruzeirense Pavilhão Independente e foram impedidos por militares.
Também houve registro de brigas no centro da capital mineira, como na Curitiba com Tupinambás. As torcidas também tentaram se enfrentar na Antônio Carlos, mas foram impedidas por policiais.