Servidores estaduais da saúde decidiram entrar em greve a partir do dia 27. Cerca de 300 trabalhadores do setor se reuniram em assembleia na av. Professor Alfredo Balena, no bairro Santa Efigênia, região leste, e votaram pela paralisação nesta quarta-feira (14). Em seguida, eles seguiram em passeata pelo centro da cidade e ocuparam a Praça Sete. O hipercentro foi novamente ocupado no fim da tarde, quando 2.000 servidores municipais decidiram manter a grave e fizeram marcha pela região. O trânsito ficou parado no início da noite por conta do protesto.
Saúde
A categoria exige reajuste salarial, diminuição da carga horária de 40 para 30 horas semanais, redução do tempo para promoção por escolaridade, revisão do plano de carreira e melhoria de benefícios. O Sind-Saúde (Sindicato Único dos Servidores da Saúde) confirmou a greve. De acordo com o órgão, aproximadamente 300 pessoas participaram da reunião.
Em nota, o Governo de Minas alegou que mantém negociação constante com os trabalhadores e afirmou que "no final do ano foram assinados acordos com o (Sind-Saúde) e outras entidades representativas do sistema de saúde. Os pontos acordados estão sendo cumpridos, não havendo motivação para realização de novas manifestações e paralisações, conforme compromisso firmado entre a categoria e o Governo".
O comunicado ressaltou ainda que, com relação à mudança na jornada de trabalho com remuneração proporcional já atendeu 2.160 pedidos. Ainda conforme o Governo, todas as medidas estão sendo tomadas para assegurar a assistência dos usuários.
Servidores municipais mantêm greve
Os servidores da Prefeitura de Belo Horizonte ligados ao Sindibel decidiram manter a greve em assembleia na tarde desta quarta-feira (14). A categoria se reuniu na praça da Estação, no centro, e votou por rejeitar a proposta salarial de 5,56% a partir de setembro feita pela PBH. Os servidores exigem 15% de reajuste e vale-alimentação de R$ 28. Em seguida, os servidores seguiram em marcha pelo centro e fecharam a praça Sete.
Na terça-feira (13), servidores denunciaram a falta de material em postos de saúde durante a realização da campanha de vacinação contra a gripe. A prefeitura chegou a recomendar "criatividade" para descartar material infectante na falta de recipiente adequado.