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Shoppings reduziram número de seguranças para diminuir custos, diz sindicato

Segundo o presidente da instituição que representa a categoria, número de profissionais está abaixo do ideal nesses centros

Minas Gerais|Ana Gomes, Do R7, com Kiuane Rodrigues, Da Record TV Minas

Criminosos levaram 13 relógios durante o assalto
Criminosos levaram 13 relógios durante o assalto Criminosos levaram 13 relógios durante o assalto

O assalto à joalheria Manoel Bernardes, no BH Shopping, na região centro-sul da capital mineira, levantou questões sobre a segurança dentro desses complexos comerciais. Segundo o sindicato que representa os vigilantes, os estabelecimentos reduziram o número de profissionais para reduzir custos.

O presidente do Sindesp-MG (Sindicato das Empresas de Segurança Privada de Minas Gerais), Edson Pinto Neto, avalia que o número de profissionais nos centros está abaixo do ideal.

“Nós percebemos que os shoppings têm diminuído a segurança privada para redução de custo. Então, o lugar que as pessoas acham que estão seguras, tem menos profissionais. Eles vendem tranquilidade e segurança, mas não temos visto essa realidade”, relata.

De acordo com o boletim de ocorrência, o grupo levou 13 relógios que custam entre 40 mil e 300 mil reais, cada. As imagens de câmeras de segurança mostram que uma funcionária se joga no chão enquanto um dos criminosos anda pela loja com um revólver na mão. Para Neto, a presença de seguranças armados dentro de lojas que vendem produtos caros poderia inibir a ação de criminosos.

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“É opção do cliente se arma o segurança ou não. A maioria dos shoppings escolhe por profissionais desarmados. Dentro da loja, por se tratar de um local mais restrito, os vigilantes poderiam agir”, explica ao defender profissionais armados dentro de estabelecimentos de luxo.

Por meio de nota, a Abrasce (Associação Brasileira de Shopping Centers) disse que “atua em conjunto com autoridades competentes da segurança pública no combate à criminalidade e garantia do bem-estar e da ordem em todos os empreendimentos associados à entidade”. Ainda segundo o comunicado, a instituição informou que conta com um Comitê de Segurança especializado na proteção de shoppings.

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Estatuto da Segurança Privada

O presidente do sindicato defende que um projeto de lei federal que discorre sobre a profissão pode trazer melhorias para a categoria. O Estatuto da Segurança Privada pretende estabelecer regras gerais para a segurança de instituições financeiras autorizadas a funcionar no país.

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Na proposta, uma das normas estabelecidas é que os serviços devem ser prestados por pessoas jurídicas especializadas ou por meio de empresas e prédios que possuem atividades próprias de segurança. Neste último caso, o serviço deve ser realizado por profissionais habilitados e utilizar tecnologias e equipamentos de uso permitido. É estabelecido também a proibição de prestação de serviços de segurança privada de forma cooperada ou autônoma.

Atualmente, o PL está em fase final de tramitação do Senado Federal intitulado como Substitutivo da Câmara nº 6 de 2016, ao projeto nº 135, de 2010.

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