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Boulos tem rejeição de quase metade do eleitorado; Nunes tem a preferência de 51%, diz pesquisa

A pesquisa da RealTime BigData, divulgada nesta segunda, revela vantagem do prefeito de São Paulo sobre o deputado do PSOL

Três Poderes|Do R7 e Bruno Soller

Nunes e Boulos estão tecnicamente empatados Wilson Dias/Agência Brasil e R7 — Arquivo

Uma pesquisa do instituto RealTime BigData, divulgada nesta segunda-feira (4) pela RECORD e pelo blog Três Poderes, do Portal R7, mostra que o candidato do PSOL à prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos, tem rejeição de quase metade dos eleitores da capital paulista. O levantamento aponta que 46% da população não votariam no líder do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto).

A pesquisa foi realizada com 2 mil pessoas, entre os dias 1º e 2 de março. O levantamento está registrado sob o número SP-033963/2024 na Justiça Eleitoral. A margem de erro é de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos. O grau de confiança é de 95%.

Candidato à reeleição em São Paulo, Ricardo Nunes (MDB) continua crescendo nas pesquisas de intenção de voto. Em um eventual segundo turno com Boulos, o atual prefeito teria 51%, contra 49% do socialista, segundo a pesquisa. Aliados do prefeito de São Paulo avaliam que o maior problema de Boulos é reverter a rejeição.

Os dois principais nomes na disputa também figuram com empate técnico no levantamento estimulado em cenários de primeiro turno com a presença de pré-candidatos que ainda não confirmaram suas candidaturas, como o deputado federal Kim Kataguiri (União Brasil-SP) e Padre Kelmon (PRD). O União Brasil ainda estuda se aliar a Nunes e reforçar a frente ampla.


Outros pré-candidatos que pontuam na pesquisa, mas que devem apoiar a reeleição de Ricardo Nunes, são o senador Astronauta Marcos Pontes (PL) e o deputado federal Ricardo Salles (PL).

O levantamento mostra que Boulos tem dificuldade de potencializar suas intenções devoto, mesmo com o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a presença de Marta Suplicy como pré-candidata a vice-prefeita. Ao contrário de Nunes, que apresenta crescimento constante, o líder do MTST não ultrapassa o teto de cerca de 40% da preferência do eleitorado.

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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