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“A gente leva o filho para o parque, mas acaba levando para a morte”, diz mãe de menino morto em parque

Parque não tinha alvará; polícia fez perícia na manhã desta segunda (9)

Rio de Janeiro|Do R7

De acordo com a Seop (Secretaria Municipal de Ordem Pública), o parque não tinha autorização da prefeitura para funcionar
De acordo com a Seop (Secretaria Municipal de Ordem Pública), o parque não tinha autorização da prefeitura para funcionar De acordo com a Seop (Secretaria Municipal de Ordem Pública), o parque não tinha autorização da prefeitura para funcionar

A mãe do menino de seis anos que morreu eletrocutado em um parque de diversões no Complexo do Alemão, zona norte do Rio, na noite de domingo (8), contou, em entrevista à Rede Record, que tentou tirar o filho da escada onde estava levando o choque, mas só conseguiu na segunda tentativa.

Paula Andréia disse que Samuel Goulart estava na fila para entrar em um brinquedo quando, ao subir a escada, segurou no corrimão e levou uma descarga elétrica.

— Ele tomou um choque na escadinha e praticamente caiu morto. Eu tentei pegar ele e aí tomei um choque, mas na segunda tentativa eu consegui tirar. Aí, ele caiu. A gente leva o filho para o parque, para brincar e a gente começa a se sentir culpada, mas a gente acaba levando o filho para a morte. Não quero que aconteça com outras crianças o que aconteceu com ele.

De acordo com a Seop (Secretaria Municipal de Ordem Pública), o parque não tinha autorização da prefeitura para funcionar.O Corpo de Bombeiros também informou que o local não tinha documento de regularidade da corporação e também não há registro de pedido de adequação do espaço. A Polícia Civil terminou a perícia por volta de 12h desta segunda-feira (9).

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Segundo o advogado do parque, Hugo Novais, a empresa está disposta a colaborar com as investigações.

— A empresa se coloca integramente a disposição. Obviamente, já fez o lacre de todos os brinquedos, determinando que ninguém retirasse. A empresa se solidariza com esse evento danoso e se coloca à disposição para sanar qualquer prejuízo emocional sofrido.

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De acordo com a delegacia de Inhaúma (44ª DP), um inquérito foi instaurado para apurar as circunstâncias da morte de Samuel. Familiares, funcionários e responsáveis do parque estão sendo intimados a depor e agentes realizam diligências em busca de informações que ajudem nas investigações.

Veja o vídeo:

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