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“Acordo de manhã chorando sem nem sentir”, diz pai de dono de academia assassinado na baixada

Felipe Lavina teve casa roubada e foi morto em seguida, na frente da namorada

Rio de Janeiro|Do R7, com Balanço Geral

Felipe Lavina cursava marketing e estudava para ser piloto
Felipe Lavina cursava marketing e estudava para ser piloto Felipe Lavina cursava marketing e estudava para ser piloto

Um homem sem inimigos e conhecido por todo mundo. É assim que Wilson Lavina via o filho Felipe, morto no último domingo (25) após ter a casa invadida e roubada em Mesquita, Baixada Fluminense. O homem, que perdeu o filho que era ligado à família e amava o trabalho, diz que chora todos os dias.

— Eu acordo de manhã e já estou chorando sem nem saber, sem nem sentir.

Estudante de marketing, Felipe tinha 27 anos e era pai de um menino de nove anos. Ele também estudava para ser piloto de helicóptero e era sócio de duas academias na região onde morava.

— Ele falava: “Pai, vou trabalhar para quando eu conseguir botar umas 20 academias eu conseguir me aposentar bem”.

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No domingo, três homens entraram no quintal onde a família de Felipe morava e invadiram a casa onde o empresário morava. Eles encontraram o portão aberto e se dirigiram ao terceiro andar, onde ficava a casa dele. Sem desconfiar, o jovem abriu a porta e os criminosos entraram e roubaram cerca de R$ 10 mil.

— Ele que fazia o pagamento dos professores. O dinheiro estava todo envelopado e eles tiveram tempo de abrir envelope por envelope.

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Enquanto os criminosos estavam na casa de Felipe, a mulher de Wilson ligou para a PM, mas quando chegaram, 40 minutos depois, os criminosos já haviam pegado o jovem e a namorada e os colocaram no carro do irmão dele. Após rodar por cerca de uma hora e chegarem no em Nova Iguaçu, eles pararam numa rua deserta. A namorada de Felipe foi vendada e agredida com coronhadas. O jovem foi executado com três tiros. A namorada foi liberada em seguida e o carro abandonado.

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Para Wilson, o crime não tem outra motivação a não ser roubo seguido de morte, já que o jovem não tinha inimigos.

O caso está sendo investigado pela DHBF (Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense). Namorada, pais e irmão foram ouvidos, além de testemunhas. Imagens de câmeras de segurança da região estão sendo analisadas.

Veja o vídeo:

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