Após morte de major, Polícia Militar faz vistoria em batalhão da Ilha
Durante revista, os agentes encontraram drogas, munições, granadas e lunetas em dois armários não identificados
Rio de Janeiro|Juliana Valente, do R7*
Drogas, munições, granadas e lunetas foram encontradas durante uma vistória da Corregedoria da Polícia Militar no 17º BPM (Ilha do Governador) nesta quinta-feira (29). A revista aconteceu dois dias após a morte do major Alan de Luna Freire, de 40 anos, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.
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De acordo com a Polícia Militar, o material foi achado em dois armários não identificados. Ainda segundo a corporação, foi instaurado um Inquérito Policial Militar para apurar o fato.
Em nota, a Polícia Militar informou que tem compromisso com o "combate aos malfeitos dentro e fora de nossa corporação".
Morte major
Alan de Luna Freire, de 40 anos, foi executado a tiros em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, na manhã desta terça-feira (27). O major da Polícia Militar não teve tempo de ser socorrido e morreu no local.
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De acordo com informações da PM, o oficial estava ao volante quando foi atacado por criminosos encapuzados e armados com fuzis. Os suspeitos, que estavam em um veículo prata, fizeram diversos disparos contra o policial.
A perícia encontrou ao menos 20 marcas tiros na lataria do carro do major, onde possivelmente a blindagem não protegia, segundo informações da Record TV Rio. O caso está sendo investigado pela DHBF (Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense).
Desde a morte do major, a Polícia Militar vem realizando operações no morro do Dendê, na Ilha do Governador, na zona norte do Rio de Janeiro. As ações tem como objetivo localizar e prender os responsáveis pelo assassinato do agente. Segundo a polícia, o PM era ameaçado por traficantes do Dendê.
Entre os principais alvos dessas ações está um ex-policial militar e o chefe do tráfico do morro do Dendê. Informações sobre a localização do traficante valem R$ 30 mil, sendo a maior oferecida pelo Disque Denúncia no momento. Elas podem ser enviadas pelo WhatsApp (21) 98849-6099, Facebook, aplicativo do Disque Denúncia RJ e pela Central de Atendimento do Disque Denúncia (21) 2253-1177. Em todos os canais de denúncias, o anonimato é garantido.
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*Estagiária do R7, sob supervisão de Paulo Lima