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Após sete dias, papa se despede do Brasil: "parto com saudade do povo de grande coração e dos sorrisos abertos"

Pontífice voltou a exaltar o poder que os jovens tem de mudar o mundo

Rio de Janeiro|Do R7

(Alexandre Brum/Agência O Dia/Alexandre Brum)

A palavra saudade marcou o último discurso do papa Francisco em sua visita ao Rio de Janeiro, onde chegou no dia 22 para acompanhar a Jornada Mundial da Juventude. Assistido por autoridades e ao lado do vice-presidente Michel Temer, o pontífice agradeceu pela receptividade do povo brasileiro. O último evento com participação do religioso foi realizado por volta das 19h deste domingo (28), no aeroporto Internacional do Galeão, pouco antes de embarcar para Roma, na Itália.

— Dentro de alguns instantes, deixarei o Brasil. Parto com a alma cheia de recordações felizes. Já começo a sentir saudades. Saudades do Brasil, do povo de grande coração, dos sorrisos abertos, do entusiasmo dos voluntários, da esperança dos pacientes do hospital são Francisco de Assis, dos olhares dos moradores de Varginha [comunidade visitada por ele]. Gostaria de agradecer a todos pela forma como me receberam, por todo tipo de colaboração.

Como repetiu em muitos discursos, o papa ressaltou a confiança na força dos jovens para mudar o mundo.

— Continuarei nutrindo uma esperança imensa nos jovens do Brasil e do mundo. Através deles, poderemos chegar a uma nova primavera.

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O pontífice encerrou o discurso com pedido de orações para ele, repetindo o protocolo de todas as suas aparições ao longo da última semana.

— Um até breve com saudade. E lhes peço, por favor, que não se esqueçam de rezar por esse papa. Esse papa precisa da oração de todos vocês.

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Antes de o papa assumir o microfone, coube ao vice-presidente Michel Temer abrir a curta cerimônia. Ele destacou os ensinamentos passados pelo pontífice e disse que a passagem do religioso pelo Brasil tornou o País um “paraíso permanente”.

— Na próxima vez que vier ao Brasil, não precisa bater na porta do coração dos brasileiros, pois todos os corações estão abertos para o papa. Haverá sempre um lugar especial para Vossa Santidade. Durante essa semana, o Brasil tornou-se um paraíso permanente.

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Missa para 3 milhões

O papa Francisco celebrou neste domingo a missa de encerramento da JMJ em Copacabana, na zona sul do Rio. Os presidentes do Brasil, Dilma Rousseff, da Argentina, Cristina Kirchner, da Bolívia, Evo Morales, e do Suriname, Desi Bouterse, compareceram à celebração. O evento reuniu cerca de 3 milhões de pessoas na areia da praia mais famosa do Brasil.

Peregrinos passaram a noite nas areias da praia ou em calçadas do bairro. A maioria se protegeu do frio com sacos de dormir. A vigília começou após a caminhada da Central do Brasil a Copacabana. O ato, chamado peregrinação, é um dos pontos mais aguardados pelo participantes do evento.

Problemas no metrô

Após a missa, a escoação dos peregrinos se apresentou com um grande problema. Prevendo que as estações de metrô de Copacabana, Cardeal Arcoverde e Siqueira Campos, não suportariam a enorme demanda de passageiros, o MetRôRio liberou as roletas. Mesmo assim, fila enormes se formaram pelas ruas.

A concessionária explicou que a medida foi adotada para evitar filas e dar maior fluidez ao sistema. O metrô funciona de forma ininterrupta até a 0h de segunda-feira.

A MetrôRio enfrentou críticas após queda de energia interromper por cerca de duas horas a operação na terça-feira (23), dia da abertura da JMJ.

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