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Carro fuzilado: Justiça determina que PMs fiquem presos até o julgamento por morte dos 5 jovens

Policiais são suspeitos de ter fuzilado carro onde os jovens estavam

Rio de Janeiro|Do R7

Jovens foram mortos após passar o dia no parque de Madureira
Jovens foram mortos após passar o dia no parque de Madureira

O juiz do Plantão Judiciário Sandro Pitthan Espíndola mudou para preventiva a prisão em flagrante dos quatro policiais militares suspeitos de matar cinco jovens próximo ao Morro da Lagartixa, em Costa Barros, na Zona Norte, no último sábado (5).

Wilton Esteves Domingos Júnior, de 20 anos, Wesley Castro Rodrigues, de 25 anos, Cleiton Corrêa de Souza, de 18 anos, Carlos Eduardo da Silva de Souza, de 16 anos, e Roberto de Souza Penha, de 16 anos, foram mortos após terem o carro fuzilado próximo ao Complexo da Pedreira.

De acordo com os autos processuais, os jovens tinham feito um passeio ao parque Madureira, na zona norte. Em seguida, resolveram sair novamente para lanchar quando foram surpreendidos pelos tiros disparados por PMs na Estrada João Paulo.

Veja também:fuzilados em carro: mãe diz que filho estava vivo e PM negou socorro 


Os réus são os policiais Thiago Resende Viana Barbosa e Antônio Carlos Gonçalves Filho, o sargento Márcio Darcy Alves dos Santos e o cabo Fabio Pizza Oliveira da Silva. Os PMs, que eram lotados no 41º BPM (Irajá), foram presos por homicídio qualificado e fraude processual. Eles estão no novo BEP (Batalhão Especial Prisional) da PM, em Niterói.

A Polícia Civil tinha prendido em flagrante os PMs. Testemunhas relataram que os agentes colocaram uma arma de brinquedo perto do carro em que os jovens estavam.


Os corpos de Roberto de Souza Penha, de 16 anos, Carlos Eduardo Silva de Souza, de 16 anos, Cleiton Correa de Souza, de 18 anos, Wesley Castro Rodrigues, de 25 anos, e Wilton Esteves Domingos Junior, de 20 anos, foram enterrados nesta segunda-feira (30). Os sepultamentos ocorreram no cemitério de Irajá, zona norte.

Tenente exonerado


A Polícia Militar do Rio de Janeiro exonerou na manhã desta segunda (30) o tenente-coronel Marcos Netto, comandante do Batalhão de Irajá (41º BPM), unidade onde os PMs presos suspeitos de matar os jovens são lotados.

Em nota, a PM informou que a exoneração ocorreu "em razão dos últimos lamentáveis acontecimentos envolvendo policiais sob o seu comando". A corporação também informou que "as ações conflitam com as orientações do Comando da Corporação. A exoneração é resultado do esforço que a PM vem desenvolvendo ultimamente no sentido de mudar padrões operacionais de unidades em áreas conflagradas". No lugar de Netto, assumiu o tenente-coronel Jorge Fernando de Oliveira Pimenta, que atualmente comanda o 32° BPM (Macaé).

O 41º BPM (Irajá) abriu um Inquérito Policial Militar para esclarecer o caso. 

Assista ao vídeo:

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