Caso Amarildo: reconstituição termina após 16 horas
Ex-comandante da UPP da Rocinha e outros PMs participaram da reprodução
Rio de Janeiro|Do R7
A reconstituição do caso Amarildo foi encerrada nesta segunda (2) por volta das 11h. Foram cerca de 16 horas de trabalhos. Os policiais percorreram vários pontos da Rocinha, na zona sul do Rio.
Por volta das 9h30, era realizada a quarta reprodução simulada - no horário, o ex-comandante da UPP da Rocinha, major Edson Santos, afastado na semana passada, dava sua versão sobre o caso. Além do major, ao menos três PMs da UPP participaram da reconstituição. Ao menos 13 PMs foram ouvidos em diferentes pontos da comunidade.
Os quatro PMs que estavam no carro com Amarildo, que desapareceu no dia 14 de julho após abordagem policial, refizeram os trajetos - a polícia ouviu um de cada vez. A ideia é checar se há pontos divergentes nas versões.
A família de Amarildo disse que não foi convidada para participar da reprodução.
Os trabalhos tiveram início por volta das 19h de domingo (1º). A reprodução simulada estava marcada para as 15h, mas os agentes da Divisão de Homicídios só chegaram à favela às 16h15, 15 minutos após os PMs deixarem a comunidade. Essas informações foram passadas pelo advogado Marcos Espínola, que representa quatro dos policiais militares suspeitos do sumiço do ajudante de pedreiro.
Os policiais, que tinham sido convocados na qualidade de testemunhas, só retornaram após as 18h30 deste domingo (1º) depois que o delegado-titular da Divisão de Homicídios, Rivaldo Barbosa, telefonou de dentro da sede da Unidade de Polícia Pacificadora para o comandante-geral da PM, coronel José Luís Castro.
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