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Caso Patrícia Acioli: ex-comandante do 7º BPM é condenado a 36 anos como mandante do assassinato

Cláudio Luiz foi considerado o menotr do crime cometido em 2011

Rio de Janeiro|Do R7

Ex-comandante teria encomendado crime
Ex-comandante teria encomendado crime Ex-comandante teria encomendado crime

O tenente-coronel Cláudio Luiz de Oliveira foi condenado a 36 anos de prisão em regime fechado pela morte da juíza Patrícial Acioli, em agosto de 2011. O julgamento no 3º Tribunal do Juri de Niterói terminou na madrugada desta sexta-feira (21). Oliveira é considerado o mentor do crime.

O policial, que ainda não foi expulso da PM, era comandante do Batalhão de São Gonçalo e foi julgado como o responsável por encomendar a morte da juíza, que atuava em processos contra policiais de seu batalhão. Alguns agentes seriam ligados a milícias.

Durante o julgamento, o inspetor da Polícia Civil Ricardo Henrique Ferreira disse que Oliveira foi responsável por mandar afastar a escolta de dois policiais que faziam a proteção de Patrícia Acioli em dezembro de 2010. De acordo com Ferreira, o comandante era temido pelas práticas de violência e morte.

O ex-comandante geral da PM, coronel Mário Sérgio de Brito, também prestou depoimento e disse que os PMs que trabalhavam com a juíza foram retirados da proteção de Patricia porque a polícia estava recuperando efetivo para montar batalhões de campanha para a ocupação do Alemão.

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Seis PM já foram condenados pelo envolvimento no assassinato da juíza. Ao todo são 11 réus e os que foram julgados ainda não foram expulsos da corporação. Carlos Adílio Maciel dos Santos foi sentenciado a 19 anos e seis meses de reclusão; Jefferson de Araujo Miranda recebeu pena de 26 anos de reclusão; Jovanis Falcão, de 25 anos e seis meses de prisão; Junior Cezar de Medeiros, de 22 anos e seis meses; Sérgio Costa Júnior foi condenado a 21 anos de reclusão, e Daniel Santos Benitez Lopez recebeu pena de 36 anos de prisão.

A Amaerj (Associação dos Magistrados do Estado do Rio de Janeiro) disse em nota que repudia o fato da Polícia Militar ainda não ter dado início aos procedimentos de expulsão dos já condenados pelo assassinato da magistrada. A Associação espera que a sentença de todos os criminosos seja cumprida.

Veja o vídeo:

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