Caso Patricia Amieiro: julgamento de policiais militares é adiado no RJ
Audiência foi cancelada porque advogado dos réus não compareceu à sessão; júri popular foi remarcado para o dia 26 de setembro
Rio de Janeiro|Karolaine Silva, do R7* com Record TV
O julgamento dos policiais militares acusados pela morte da engenheira Patrícia Amieiro, em 14 de junho de 2008, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro, foi adiado para o próximo dia 26.
Leia mais: Homem é morto a tiros na porta de casa em São Gonçalo (RJ)
A audiência estava marcada para esta quinta-feira (5), mas foi cancelada porque o advogado dos réus não compareceu. A juíza responsável pelo caso deu um prazo de 48 horas para a defesa apresentar justificativa para a falta.
Onze anos após o crime, o corpo de Patrícia Amieiro continua desaparecido. A jovem foi assassinada quando voltava de uma festa, na saída do túnel do Joá.
Leia também
De acordo com as investigações, os PMs confundiram o carro da engenheira com o de suspeitos e efetuaram uma série de disparos contra o veículo, que ficou desgovernado e bateu contra dois postes e uma mureta. Em seguida, os agentes teriam jogado o veículo no canal de Marapendi.
Segundo o MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro), ao constatarem o erro, os agentes alteraram a cena do crime e ocultaram o corpo. Todos os acusados estão livres e continuam trabalhando.
Em entrevista à Record TV, a mãe da vítima, Tânia Amieiro, disse que a expectativa da família é a de que os policiais sejam condenados. Ela também afirmou que o fato deles estarem livres é um absurdo.
"A pessoa faz uma crueldade dessa, continua na corporação, tem promoção. A promoção é do que? De matar minha filha?"
Assista a entrevista completa com mãe da vítima:
*Estagiária do R7, sob supervisão de Bruna Oliveira