Patrícia Amieiro foi morta em junho de 2008 na Barra da Tijuca
Reprodução/Record TVO julgamento dos policiais militares acusados pela morte da engenheira Patrícia Amieiro, em 14 de junho de 2008, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro, foi adiado para o próximo dia 26.
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A audiência estava marcada para esta quinta-feira (5), mas foi cancelada porque o advogado dos réus não compareceu. A juíza responsável pelo caso deu um prazo de 48 horas para a defesa apresentar justificativa para a falta.
Onze anos após o crime, o corpo de Patrícia Amieiro continua desaparecido. A jovem foi assassinada quando voltava de uma festa, na saída do túnel do Joá.
De acordo com as investigações, os PMs confundiram o carro da engenheira com o de suspeitos e efetuaram uma série de disparos contra o veículo, que ficou desgovernado e bateu contra dois postes e uma mureta. Em seguida, os agentes teriam jogado o veículo no canal de Marapendi.
Segundo o MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro), ao constatarem o erro, os agentes alteraram a cena do crime e ocultaram o corpo. Todos os acusados estão livres e continuam trabalhando.
Em entrevista à Record TV, a mãe da vítima, Tânia Amieiro, disse que a expectativa da família é a de que os policiais sejam condenados. Ela também afirmou que o fato deles estarem livres é um absurdo.
"A pessoa faz uma crueldade dessa, continua na corporação, tem promoção. A promoção é do que? De matar minha filha?"
Assista a entrevista completa com mãe da vítima:
*Estagiária do R7, sob supervisão de Bruna Oliveira