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Cedae paralisa Estação Guandu após detergente ser detectado na água

Segundo a companhia, material foi arrastado pelas fortes chuvas registradas na região Metropolitana do Rio desde a noite de domingo (2)

Rio de Janeiro|Do R7, com Agência Brasil

Abastecimento poderá ser afetado
Abastecimento poderá ser afetado Abastecimento poderá ser afetado

A Cedae decidiu fechar as comportas da entrada do canal principal da Estação de Tratamento de Água Guandu, nesta segunda-feira (3), após detergentes serem identificados na água bruta que chega à estação de tratamento. 

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A substância foi identificada por meio de análise laboratorial. A diretoria de Saneamento e Grande Produção fechou a estação para "garantir a segurança hídrica das regiões atendidas pelo sistema Guandu".

Segundo a Cedae, o material foi arrastado pelas fortes chuvas registradas na região Metropolitana do Rio desde a noite de domingo (2). A Agenersa (Agência Reguladora de Energia e Saneamento Básico do Estado do Rio de Janeiro) e o Inea (Instituto Estadual do Ambiente) já foram informados para iniciarem os respectivos procedimentos.

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Técnicos da companhia permanecerão monitorando a captação de água até que a concentração destas substâncias não represente risco à operação da estação.

A companhia não soube informar quanto tempo vai levar para detectar de onde veio o detergente que atingiu o manancial principal que leva à estação e se isso poderá afetar o abastecimento de água à população da capital e de municípios da Baixada Fluminense.

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Água alterada

Nesta segunda (3) completou um mês que a água distribuída à população do Rio e da Baixada Fluminense começou a apresentar cheiro de terra e coloração amarronzada em torneiras de casas de diversos bairros. A cor escura desapareceu, mas o cheiro e gosto de terra continuam na água distribuída à população.

Segundo a Cedae, a água distribuída pelo reservatório do Guandu, que atende a grande parte da população da região metropolitana da capital, foi alterada pela alga geosmina. A companhia passou a usar carvão ativado como forma de eliminar os vestígios da substância, mas, não há prazo exato para o fornecimento de água se normalizar, pois, segundo a companhia, depende da quantidade de água armazenada nos reservatórios das casas.

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