A defesa do governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, alegou que o dinheiro encontrado na cela dele no Bep (Batalhão Especial Prisional) de Niterói, nesta sexta-feira (21), se trata de um amuleto.
Cerca de R$ 500 em moedas estrangeiras - dólares, euros, peso colombiano e yinhang - foram apreendidos durante uma vistoria da Policia Militar e do Comando Conjunto na unidade prisional. No entanto, o valor máximo permitido é de R$ 100.
O advogado Flávio Mirza disse ainda que o fato foi superdimensionado, porque, segundo ele, o dinheiro estava com Pezão "desde sempre" e não possui valor de compra.
Após a inspeção, Pezão prestou depoimento, mas o conteúdo não foi divulgado. O porta-voz da PM, major Ivan Blaz, informou que o caso será encaminhado à Vep (Vara de Execuções Penais), que pode decidir se o governador sofrerá alguma punição.
Pezão foi preso em 29 de novembro na operação Boca de Lobo, desdobramento da Lava Jato.
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Vistoria na unidade
A vistoria da Corregedoria Interna da Polícia Militar, que teve o apoio do Comando Conjunto, localizou ainda sete aparelhos celulares que estavam enterrados na horta da unidade prisional.
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No mesmo local, também foram achados pequenos objetos proibidos, como uma pequena tesoura e seringas descartáveis.
O material apreendido será analisado por peritos da Corregedoria Interna da PM. Já os suspeitos serão ouvidos.
Cerca de 160 militares das Forças Armadas e 100 policiais militares participaram da ação. Os militares do Exército realizaram inspeção visual e varredura eletrônica e magnética em todas as celas.
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