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Em 5º dia de greve, garis manifestam no centro da cidade e revindicam aumento de 40% no salário

Após chuvas, Rio amanheceu com sujeira acumulada; Justiça considera paralisação ilegal

Rio de Janeiro|Do R7

Garis se reúnem para manifestação no centro do Rio
Garis se reúnem para manifestação no centro do Rio

No 5º dia de greve dos garis, os trabalhadores iniciaram uma passeata para reivindicar aumento nos salários, na tarde desta terça-feira (17), no centro do Rio. Enquanto a classe pede 40% de aumento e vale refeição de R$27 por dia, a Prefeitura oferece um acréscimo de 3% no valor. Atualmente, o piso mínimo da remuneração é de R$ 1.110, e, somado aos benefícios, pode chegar a R$ 1.900.

Na segunda-feira (16), uma reunião entre representantes do sindicato, do Ministério Público do Trabalho e da Comlurb iria firmar um acordo para o fim da greve. Entretanto, a companhia de limpeza não apareceu no local.

A Justiça determinou o retorno de 75% dos trabalhadores ao expediente; contudo, a Comlurb alega que a decisão não tem sido cumprida. Já o sindicato afirma que o quantitativo exigido de garis tem trabalhado normalmente. Há relatos de trabalhadores que foram agredidos por não aderirem à paralisação. Esses funcionários estão sendo escoltados por guardas municipais e policiais militares.

De acordo com o sindicato, a Prefeitura ainda não convocou a classe para um acordo e, por isso, a greve tem se perpetuado.


Com a paralisação, a cidade do Rio de Janeiro amanheceu com lixo acumulado pelas ruas. As chuvas que ocorreram na noite desta segunda espalharam a sujeira. O mau cheiro tem incomodado os moradores, e a situação pode gerar focos de doenças contagiosas.

A Justiça considera a greve abusiva por não ter sido comunicada com 72 horas de antecedência.

Veja o vídeo:

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