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Em artigo, ex-deputado cobra de Eduardo Paes humildade para reconhecer erros no BRT 

Rodrigo Bethlem diz que, em vez de obras em vias ou compra de novos ônibus, é preciso cobrar das empreiteiras as entregas previstas no projeto, sem gasto de dinheiro público

Rio de Janeiro|Do R7

Estações do BRT estão sujas e abandonadas
Estações do BRT estão sujas e abandonadas Estações do BRT estão sujas e abandonadas

Em artigo publicado nesta segunda-feira (14) no jornal Correio da Manhã, o ex-deputado Rodrigo Bethlem afirmou que o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), deveria ter humildade para reconhecer os inúmeros erros no processo de execução do BRT, sistema de transporte da capital fluminense, que nos últimos meses motivou quebra-quebra e vandalização de ônibus, depredação de estações e greve de motoristas.

Em entrevista ao R7 no fim de semana, Bethlem havia afirmado que o BRT de Paes faliu.

Segundo Bethlem, que hoje é consultor político, "o desastre a que chegou esse sistema de transporte tem uma longa história, que começa em 2010", na primeira gestão de Paes.

"Ali, o sistema foi planejado como a melhor solução encontrada para o transporte público na cidade", disse. "As empresas que a atual gestão hoje critica e encampa se tornaram concessionárias, exatamente na primeira gestão do atual prefeito, em uma licitação que foi parar na Justiça e na qual ele é reu", complementa. 

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Segundo o ex-deputado, as obras "foram mal planejadas, malfeitas e superfaturadas".

Na visão de Bethlem, "se o prefeito Eduardo Paes não reconhecer que esse projeto nasceu com problemas, dificilmente vai conseguir torná-lo um meio de transporte minimamente eficiente para a população".

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Em vez de obras em vias ou da compra de novos ônibus, segundo o artigo, é preciso cobrar das empreiteiras as entregas previstas no projeto, sem o gasto de dinheiro público.

"Torcemos para que o prefeito consiga resolver esse problema tão grave para o carioca, mas é necessário uma dose de humildade, reconhecer erros do passado e não tentar terceirizar o problema", finaliza o ex-deputado.

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