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Em encontro na Alerj, Beltrame discute segurança com deputados e Picciani decide devolver policiais cedidos 

De acordo com parlamentares, violência vem crescendo no Estado

Rio de Janeiro|Do R7

Beltrame foi recebido por Picciani e deputados
Beltrame foi recebido por Picciani e deputados Beltrame foi recebido por Picciani e deputados

O secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, afirmou que o retorno de programas como o Regime Adicional de Serviço, que paga horas extras para policiais reforçarem o patrulhamento em dias de folga, vai reduzir os índices de violência no Estado. A escalada da violência foi o principal assunto de um encontro entre Beltrame e deputados estaduais na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) nesta terça-feira (12). Beltrame cobrou a liberação de recursos por parte da secretaria de Fazenda para reativar os programas e o presidente da Assembleia, Jorge Picciani, se comprometeu em devolver policiais cedidos ao legislativo para a Segurança.

De acordo com Beltrame, os programas foram interrompidos por falta de verba.

— Com esse aporte do Governo Federal, esperamos poder voltar com esses programas, que, junto com as UPPs, diminuíram os índices de violência. Segundo ele, no entanto, a ajuda de R$ 2,9 bilhões enviados pela União no dia 4 de julho ainda não foi repassada à secretaria.

O aumento da violência em algumas áreas do estado, como o norte e o noroeste, a Baixada Fluminense e a zona oeste da capital, foram lembrados por muitos parlamentares, que pediram aumento do efetivo policial para essas regiões. Nas 24h desta segunda-feira (11), três pessoas morreram ao serem atingidas por balas perdidas.

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Morte de policiais

O assassinato de 60 policias este ano também foi questionado. Segundo a deputada Martha Rocha (PDT), "impersa a sensação de insegurança no estado" e só neste ano 238 policias foram baleados.

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De acordo com Beltrame, esses números têm caído.

— Hoje, a polícia vem prendendo mais e matando menos. Em 2003, foram 189 policias mortos, já no ano de 2015, 98. Em 2010, foram efetuadas 22.600 prisões. Em 2015 o número chegou a 51.636. Segundo a secretaria, o número de autos de resistência, mortes em decorrência de intervenção policial, também diminuiu. Em 2003 foram 1.195, em 2013 caiu para 416 e em 2015 o número subiu para 644.

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O secretário pediu ainda a ajuda dos deputados para a nomeação de 1.300 policiais militares aprovados no último concurso e que estão em estágio probatório. O chefe de Polícia Civil, Fernando Veloso, disse que, por causa da falta de recursos, o sistema de tecnologia da informação da polícia está vulnerável e pode parar a qualquer momento.

— Com a crise financeira, um milhão de ocorrências por ano, três milhões de atendimentos, 20 mil laudos por mês e duas mil necropsias mensais ficam ameaçadas.

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