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Em meio a temporal, moradores e voluntários ajudam vítimas no RJ

No bairro de Guaratiba, na zona oeste, homem usa jipe para ajudar vizinhos. Em Mesquita, na Baixada Fluminense, ONG faz alimentos para atingidos

Rio de Janeiro|Lucas Ferreira, do R7*, com Record TV Rio

Douglas é morador de Guaratiba e ajuda os vizinhos
Douglas é morador de Guaratiba e ajuda os vizinhos

O temporal que atingiu a capital do Rio de Janeiro e a região metropolitana na noite de sábado (29) e manhã de domingo (1º) causou alagamentos, desabamentos e mortes, mas também motivou a ajuda da população que mora próxima aos atingidos pela chuva.

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Em Guaratiba, na zona oeste da capital, o morador da bairro Douglas Rios usou na manhã desta segunda-feira (2) o próprio jipe para andar pelas ruas da região e ajudar os vizinhos que estão em áreas alagadas. De acordo com o voluntário, são inúmeros os pedidos de socorro.

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“O trabalho é bem difícil. Às vezes você está sozinho, não tem recurso. As pessoas pedem socorro de um lado, pedem do outro, e você não sabe para que lado que vai. É muito triste, mas estou ajudando da minha forma, do meu jeito”, contou Douglas à Record TV Rio.


Na cidade de Mesquita, na Baixada Fluminense, uma das regiões mais afetadas pela chuva deste final de semana, a ONG Instituto Mundo Novo está recolhendo alimentos e distribuindo refeições aos moradores da região. A organização abriu sua sede para abrigar famílias atingidas pelos alagamentos.

Como a ONG é voltada à educação de crianças e adolescentes, os responsáveis pela instituição estão pedindo doações nas redes sociais para manter a ajuda. Pelo menos 150 refeições foram entregues na noite de domingo (1º), segundo a organização.


ONG de animais pede ajuda

A ONG Focinho de Luz, em Sepetiba, na zona oeste, também usou as redes sociais para pedir ajudar. A água da chuva invadiu os canis nos quais ficam os animais na sede da organização. Cerca de 120 cães e gatos foram retirados do local.


De acordo com a Focinho de Luz, não é a primeira vez que alagamentos como esse acontecem. A ONG criou uma campanha de arrecadação online no valor de R$ 40 mil para melhorar as condições do abrigo.

*Estagiário do R7, sob supervisão de Celso Fonseca

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