Logo R7.com
Logo do PlayPlus

Estudante admite em julgamento chute em motorista antes de queda de ônibus na av. Brasil; 9 morreram

Começou nesta segunda-feira o julgamento sobre o acidente do dia 2 de abril deste ano

Rio de Janeiro|Do R7

Sete pessoas morreram na hora e duas, nas semanas seguintes
Sete pessoas morreram na hora e duas, nas semanas seguintes

O estudante Rodrigo dos Santos Freire admitiu em julgamento que deu um chute no pescoço do motorista de ônibus André Luiz da Silva no dia 2 de abril deste ano. A briga entre os dois provocou a queda do coletivo da linha 328 de um viaduto na avenida Brasil, na zona norte do Rio. Nove pessoas morreram e sete ficaram feridas.

Nesta segunda-feira (18) ocorreu na 5ª Vara Criminal da Capital do Tribunal de Justiça do Rio a primeira audiência de instrução e julgamento do processo. Foram ouvidas testemunhas e os dois réus.

O Ministério Público mudou a acusação contra Rodrigo Freire e André Luiz da Silva, fato que desagradou parentes das vítimas e os passageiros que ficaram feridos. Os dois réus respondem por crime contra a segurança do transporte viário, com agravante pelas mortes e lesões. Assim, a pena deve ser mais leve do que caso os dois respondessem por homicídio.

Durante o depoimento, Rodrigo Freire disse que o motorista fechou a porta do ônibus antes que ele e uma idosa conseguissem desembarcar. O estudante relatou que saltou a catraca e ordenou que o condutor abrisse a porta da frente imediatamente. Os dois teriam discutido e, após ser chamado para a briga, Rodrigo teria acertado um único chute no pescoço de André Luiz, que perdeu o controle da condução.


O relato dos sobreviventes foi diferente. Eles disseram que, apesar de várias pessoas terem desembarcado naquele ponto, Rodrigo não conseguiu. O jovem então teria pulado a roleta, xingado o motorista e o agredido com socos e chutes, deixando o condutor desacordado.

O motorista André Luiz alegou que não se lembra da briga e que não reconhece o estudante. Ele só se recorda do momento da chegada ao hospital, onde passou por uma cirurgia no fêmur. Os dois réus aguardam pela sentença em liberdade.

Assista à reportagem:

Últimas


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.