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Estupro coletivo: PM diz à Justiça ter visto colegas estuprando moradoras do Jacarezinho 

Policiais militares acusados do crime foram ouvidos nesta quinta (21) pela Justiça do RJ

Rio de Janeiro|Do R7

Policiais esconderam o rosto após prestar depoimento à polícia
Policiais esconderam o rosto após prestar depoimento à polícia Policiais esconderam o rosto após prestar depoimento à polícia

O policial Renato Ferreira Leite, um dos acusados de estuprar moradoras na comunidade do Jacarezinho, zona norte do Rio, negou nesta quinta-feira (21) ter tido relações sexuais com as jovens. Em depoimento concedido à Auditoria da Justiça Militar do Tribunal do Rio de Janeiro, o PM negou qualquer envolvimento com o crime, mas alegou ter visto os outros dois acusados, Gabriel Machado Mantuano e Anderson Farias da Silva, praticar sexo com as vítimas.

Os três policiais militares são acusados de terem estuprado três moradoras na comunidade do Jacarezinho no dia 5 deste mês. Uma das vítimas é menor de idade. Segundo o Tribunal de Justiça, os acusados também respondem por abuso de autoridade e roubo simples.

Em seu depoimento, Renato Leite afirmou ter buscado preservativos no bar próximo ao local do crime. Na denúncia feita pelo Ministério Público do Rio de Janeiro, consta que os PMs roubaram os objetos. Leite disse, ainda, que não entrou no barraco onde teria acontecido o ato sexual e que acredita ter sido denunciado por estar junto dos colegas. 

Os depoimentos dos policiais Gabriel Mantuano e Anderson da Silva foram similares. Os policiais negaram as acusações, mas confirmaram presença no local no dia do crime. Mantuano relatou que a equipe integrada por ele e pelos outros dois depoentes foi recebida a pedradas no local e revistou algumas pessoas, mas nenhuma mulher. Em depoimento, Anderson da Silva ressaltou que viu um casal praticando sexo no local, mas não relatou detalhes. O PM acredita que a denúncia contra ele tenha sido retaliação dos traficantes da comunidade do Jacarezinho.

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Os três policiais, que atuam na UPP do Jacarezinho, afirmaram estar no local para apurar denúncia de consumo e tráfico de crack. Mantuano afirmou que o local do crime é considerado ponto de drogas e prostituição, mas não presenciou ato sexual.

A juíza Ana Paula Monte Pena Figueiredo Barros manteve a prisão preventiva dos réus. As testemunhas e vítimas do crime serão ouvidas na próxima audiência do caso, em 4 de setembro. 

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