Exclusivo: em liberdade, mãe de Henry Borel comemora título do Flamengo em bar no Rio
Monique Medeiros, acusada da morte do filho de 4 anos, deixou o presídio em Bangu há dois meses, após decisão do STJ
Rio de Janeiro|Do R7, com Débora Nepomuceno, da Record TV Rio
Monique Medeiros, acusada de matar o filho, Henry Borel, foi flagrada em um bar na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, vestida com a camisa do Flamengo. As imagens, obtidas com exclusividade pela Record TV Rio, teriam sido feitas no último sábado (29), durante a final da Libertadores da América.
A mãe de Henry deixou o Instituto Penal Santo Expedito, em Bangu, no dia 29 de agosto, após ter liberdade concedida por uma decisão do STJ (Superior Tribunal de Justiça).
Esta é a segunda vez que Monique deixa a cadeia desde que foi presa, em abril de 2021. Um ano após ser detida, ela teve a liberdade provisória garantida pela juíza Elizabeth Machado Louro, após ter alegado que sofria ameaças no presídio.
Em junho deste ano, a professora voltou a ser presa em decorrência de uma decisão do desembargador Joaquim Domingos de Almeida Neto. Ao entrar na cadeia de Bangu, Monique chegou a dividir cela com a delegada Adriana Belém, mas um conflito entre as duas levou a mãe de Henry a ser encaminhada a uma cela especial.
Por meio de nota, a defesa de Monique disse que "ela está cumprindo rigorosamente todas as determinações judiciais, e que não há nenhuma proibição no sentido de comparecer a um restaurante durante o período diurno".
Júri popular
Monique e o ex-vereador Jairo Souza Santos Júnior, conhecido como doutor Jairinho, vão a júri popular por decisão da juíza Elizabeth Machado Louro, da 2ª Vara Criminal do Rio de Janeiro.
A juíza determinou que Jairinho continue em prisão provisória e Monique aguarde o julgamento em liberdade. De acordo com ela, os fatos ocorridos influenciaram no decreto do ex-vereador desde o início do processo.
"A necessidade de assegurar a ordem pública vem dos demais processos penais a que responde, alguns dos quais por fatos análogos e com utilização de modus operandi bem semelhante, o que induz a probabilidade de voltar a delinquir", explica.
Por outro lado, a juíza considera que, como Monique está solta há dois meses e não descumpriu nenhuma condição estipulada no tribunal de Justiça, ela aguarda o julgamento em liberdade.