A Polícia Militar iniciou por volta das 5h desta sexta-feira (11) a operação de reintegração de posse do terreno pertencente a uma companhia telefônica, no Engenho Novo, zona norte do Rio de Janeiro. Por volta das 10h30, segundo a PM, a reintegração já havia sido concluída e era feito apenas o trabalho de rescaldo e vistoria no local. Manifestantes se dividiram em grupos e organizaram atos em algumas regiões. A avenida Leopoldo Bulhões, próximo a Benfica, foi interditada após um ônibus ser incendiado. Um grupo tentou fazer um arrastão próximo à estação de Triagem do metrô e ameaçou invadir o HCE (Hospital Central do Exército), em Benfica. Os portões da unidade foram fechados às pressas e tiram foram disparados para o alto com intenção de dispersar a multidão
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PMs foram atacados com pedradas. Apesar de escudos e da roupa de proteção, ao menos três ficaram feridos
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Aproximadamente 1.500 agentes participam da ação. O local, que foi ocupado no fim do mês passado por pelo menos 5.000 pessoas, já vinha sendo chamado de favela da Telerj e o crescimento do número de barracos era acelerado
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Revoltados, invasores entraram em confronto com os policiais, que lançaram bombas de efeito moral. Pelo menos três PMs foram atingidos por pedras. Um menino de nove anos e um bebê de seis meses inalaram fumaça, foram atendidos por bombeiros e liberados em seguida. Um jovem de 13 anos foi levado para o hospital Salgado Filho, no Méier, zona norte
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Quatro ônibus foram incendiados durante o confronto
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Um policial deve de ser carregado por companheiros de farda
Ag. O Dia
As chamas, com altas labaredas, consumiram os ônibus em poucos minutos
Ag. O Dia
Manifestantes lançaram pedras contra os policiais militares
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Um ônibus da Comlurb foi depredado e, depois, usado como escudo pela PM
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Uma viatura, quatro ônibus e dois caminhões foram incendiados
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Policiais subiram no terraço do prédio da operadora de telefone para ter visão panorâmica da operação
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O patrulhamento foi reforçado na região
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Algumas pessoas deixaram os barracos desoladas, mas sem conflito
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O batalhão de Choque foi chamado para reforçar a operação