A polícia desvendou o mistério em torno do desaparecimento de uma jovem depois de um baile no Complexo do Chapadão, zona norte do Rio, em agosto de 2015: Andressa Rebelo, de 23 anos, foi vítima de traficantes da região porque namorava um criminoso que havia dado prejuízo em uma das bocas de fumo. Como vingança, os antigos colegas de crime de Bruno Messias mandaram matar sua namorada. Assista à reportagem
Nove meses depois, o corpo de Andressa Rebelo, de 23 anos, ainda não foi encontrado e pode ter sido incinerado
De acordo com a delegada Ellen Souto, da Delegacia de Descoberta de Paradeiros, a ordem do assassinato saiu de dentro da cadeia
Arquivo Pessoal
— O que apuramos é que ela namorava um traficante, o Bruno Messias. Ele deu um desfalque no tráfico e fugiu da comunidade. Nessa investigação, conseguimos provar que a ordem partiu de dentro do presídio. O corpo não foi encontrado porque a comunidade do Chapadão culturalmente incinera os corpos das vítimas
Ellen era vendedora e tinha duas filhas. Ela morava havia seis anos na comunidade e, segundo um parente, o envolvimento com o traficante “acabou com a vida da jovem”
— Eles tiraram a vida dela, a colocaram na mala de um carro e deixaram-na na mala desse veículo - disse um parente da jovem que preferiu não ter identidade revelada por questão de segurança
Arquivo Pessoal
O ex-namorado da vítima, Bruno Messias, não confirmou à polícia que havia dado um desfalque na boca, mas disse que era traficante
Como havia um mandado de prisão contra ele, o traficante foi preso e está colaborando com as investigações
Arquivo Pessoal
Dois homens acusados de envolvimento na morte de Ellen foram identificados e a polícia investiga outros dois suspeitos