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Justiça decreta prisão de suspeito de disparar rojão contra cinegrafista em protesto no Rio de Janeiro

Justiça decreta prisão de suspeito de disparar rojão contra cinegrafista

Rio de Janeiro|Do R7

Cinegrafista será enterrado nesta terça
Cinegrafista será enterrado nesta terça Cinegrafista será enterrado nesta terça

A Justiça do Rio de Janeiro decretou, na noite desta segunda-feira (10), o pedido de prisão temporária do suspeito de disparar o rojão que atingiu o cinegrafista da Rede Bandeirantes, Santiago Ilídio Andrade.

"Há evidentes necessidades de se resguardar a instrução, a fim de que as demais provas sejam colhidas pela autoridade policial garantindo-se, ao final, a instrução da causa, que é de grande repercussão e que merece integral apuração, dada a lesividade social que os eventos violentos havidos nas recentes manifestações nesta cidade não mais se repitam", informou, em nota, a assessoria do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.

O delegado da 17ª DP, Maurício Luciano, havia pedido à Justiça a prisão temporária do suspeito, identificado como Caio Silva de Souza. Ele e o manifestante Fábio Raposo, que teria repassado o artefato explosivo ao suspeito, foram indiciados por homicídio doloso (com intenção) qualificado e crime de explosão.

Na segunda-feira (10), Raposo reconheceu, no Complexo de Giricinó, a foto de suspeito responsável pelo disparo. O delegado esteve em diligência em Bangu, na zona oeste do Rio, onde Raposo está preso. Segundo o delegado, ele disse conhecer o suspeito em razão de sua atuação em protestos e que ele teria perfil agressivo.

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A identidade do suspeito de deflagrar o artefato explosivo foi entregue ao delegado pelo advogado Jonas Tadeu nesta segunda. O defensor repassou a identidade e o CPF do suspeito.

Cinegrafista foi atingido durante prostesto no Rio de Janeiro e teve morte cerebral confirmada nesta segunda (10)
Cinegrafista foi atingido durante prostesto no Rio de Janeiro e teve morte cerebral confirmada nesta segunda (10) Cinegrafista foi atingido durante prostesto no Rio de Janeiro e teve morte cerebral confirmada nesta segunda (10)

— Em um determinado momento em que eu fiquei sozinho com o Fábio, ele pediu que eu procurasse uma determinada pessoa e que essa pessoa ia me passar a identificação do rapaz.

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"Eu sou a continuação da vida dele", diz filha de cinegrafista

O advogado passou toda a manhã de domingo (9) tentando convencer Fábio Raposo a aceitar a delação premiada. À tarde, em novo depoimento, o jovem disse à polícia que, apesar de não conhecê-lo, seria capaz de reconhecer o responsável por disparar o rojão.

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Logo no primeiro depoimento, Fábio Raposo disse não conhecer o outro suspeito. Ele disse que viu que o rojão caiu do bolso de um rapaz, pegou o artefato no chão e devolveu. Embora tenha negado a autoria, ele foi indiciado por tentativa de homicídio e pelo crime de explosão. O jovem foi preso na manhã de domingo, na casa dos pais, no Recreio dos Bandeirantes, zona oeste do Rio de Janeiro.

O cinegrafista, que estava internado no hospital Souza Aguiar desde quinta-feira (6) e teve a morte cerebral confirmada na segunda-feira (10),deve ser sepultado nesta terça-feira (11).

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