A Justiça do Rio negou o pedido de habeas corpus feito pela defesa do produtor Bruno de Souza Rodrigues, procurado pela polícia após ter sido indiciado pela morte de Jeff Machado e pela ocultação de seu corpo. O pedido havia sido feito pelos advogados para que ele pudesse responder ao processo em liberdade. Bruno é considerado foragido desde a última sexta-feira (2).
No último fim de semana, o Disque Denúncia divulgou um cartaz de "Procurado" em que pede informações sobre o paradeiro do produtor.
Titular da DDPA (Delegacia de Descoberta de Paradeiros), a delegada Elen Souto disse que o assassinato do ator começou a ser pensado no fim de novembro do ano passado, quando Bruno alugou o imóvel em que o corpo foi enterrado. Na ocasião, ele tentou se passar por Jeff para a proprietária da casa.
Inicialmente, os suspeitos confessaram a participação na ocultação do corpo de Jeff, mas apontaram uma terceira pessoa, de nome Marcelo, como o assassino.
Entretanto, após a prisão, o suspeito Jeander Vinícius da Silva Braga, preso na última sexta-feira, disse à polícia que o ator foi morto por Bruno por estrangulamento, com um fio de telefone, depois de ter sido dopado dentro da própria casa.
“Segundo Jeander, Bruno dopou o Jeff colocando uma substância entorpecente no suco, e os três se dirigiram ao quarto do Jefferson. Não chegou sequer ter a gravação do ato sexual. Tão logo Jefferson adentrou seu quarto, em razão de estar dopado, ele foi estrangulado com o fio de telefone pelo Bruno.”