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Mãe de criança torturada e morta diz que pai não queria pagar pensão

Fernanda Cristina contou que o homem preso como principal suspeito do crime impediu Mel Rhayane, de 6 anos, de voltar para casa após as férias

Rio de Janeiro|Bruna Oliveira, do R7, com Record TV Rio

Corpo de Mel tinha sinais de agressão, segundo peritos
Corpo de Mel tinha sinais de agressão, segundo peritos

A mãe da menina Mel Rhayane Ribeiro de Jesus, de 6 anos, torturada e morta no Rio, disse, neste sábado (3), que o pai tirou a criança dos cuidados dela porque não queria pagar uma pensão de cerca de R$ 200.

Em entrevista à Record TV, Fernanda Cristina Ribeiro Tavares contou que o pai, preso como principal suspeito do crime, impediu Mel de voltar para casa após a criança passar férias com ele em dezembro do ano passado.

"Ele fez isso por causa da pensão. Ele nunca ligou para ela, nem telefonou, não tinha convívio com ela".

Ainda de acordo com Fernanda, o pai conseguiu a guarda após alegar que a menina sofria abusos do padrasto. No entanto, a mãe disse que as acusações nunca foram comprovadas.


"Fui ao Conselho Tutelar, fiz queixa e tudo que podia fazer ao meu alcance, mas ninguém me ajudou. Agora está aí a prova, minha filha tá morta".

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O caso


A Polícia Civil prendeu em flagrante o pai e a madrasta, na sexta (2), após Mel Rhayane Ribeiro de Jesus chegar morta ao Hospital Naval Marcílio Dias, na Tijuca, zona norte do Rio.

Peritos apontaram que o corpo da vítima tinha sinais de tortura. De acordo com a investigação da Divisão de Homicídios, a vítima era constantemente amarrada e chicoteada.


A polícia informou ainda que o pai confessou o crime. Em depoimento, ele disse que as agressões ocorriam para corrigir um suposto comportamento sexual alterado da vítima.

Já a madrasta, apesar de negar os fatos, foi presa por ter se omitido às agressões.

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