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Maquinista confirma batida de 3ª trem em composições acidentadas, diz polícia

Carlos França recebeu informe para que permanecesse parado em estação

Rio de Janeiro|Rodrigo Teixeira, do R7

Após a colisão, um terceiro trem passou e bateu no local do acidente
Após a colisão, um terceiro trem passou e bateu no local do acidente

O maquinista Carlos Henrique da Silva França, de 41 anos, que conduzia o trem atingido por outra composição na estação Presidente Juscelino, confirmou o envolvimento de um terceiro trem no acidente. Segundo o delegado Mateus Almeida, França relatou que uma composição que seguia em linha paralela, sentido Central do Brasil, bateu nos trens já acidentados na estação Presidente Juscelino, em Mesquita, Baixada Fluminense.

Mais cedo, o R7 entrou em contato com a SuperVia após ouvir relatos de passageiros sobre o envolvimento de um terceiro trem no acidente e a concessionária negou a segunda batida (veja o que relataram as vítimas).

Segundo Almeida, o maquinista afirmou que, até a estação Presidente Juscelino, a viagem foi tranquila e a sinalização funcionou. Ele relatou ainda que a Central de Controle da SuperVia pediu que ele permanecesse parado naquela estação porque haveria um problema a partir de Austin (Nova Iguaçu). O maquinista permaneceu, segundo ele, parado no local por cerca de dois minutos, quando aconteceu a batida.

O delegado avaliou que, antes de estabelecer responsabilidade pelo acidente, faz-se necessário ouvir o maquinista do trem que bateu na traseira da composição parada na plataforma e o coordenador de tráfego da SuperVia. A concessionária se comprometeu a apresentá-los na quarta-feira (7) para depoimento na 53ª DP (Mesquita).

Almeida afirmou que vai confrontar os depoimentos de vítimas que estavam no trem parado com o relato do maquinista prestado na tarde de hoje à polícia.

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