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Morte em Manguinhos: polícia recolhe armas de agentes e vai fazer reprodução simulada

Objetivo é investigar de onde partiu o tiro que matou Cristian da Silva, de 12 anos

Rio de Janeiro|Do R7

Moradores protestaram após a morte do adolescente
Moradores protestaram após a morte do adolescente

As armas de policiais envolvidos no confronto que terminou com a morte de um garoto de 12 anos em Manguinhos, zona norte do Rio de Janeiro, nesta terça-feira (8) foram recolhidas para realização de confronto balístico, segundo informou o titular da DH (Delegacia de Homicídios), Rivaldo Barbosa. A polícia quer saber de onde partiu o tiro que matou Cristian Soares da Silva, de 12 anos, durante confronto entre policiais e criminosos. Para isso, também deve realizar reprodução simulada.

A Core (Coordenadoria de Recursos Especiais) e a DH faziam operação na comunidade para prender suspeitos de matar um PM da UPP Manguinhos. Houve perseguição e tiroteio.

Rivaldo negou que uma pistola, munição e rádio-transmissor apreendidos não pertenciam à vítima que, segundo a polícia, tem quatro anotações criminais — duas por furto e duas por roubo.

A Anistia Internacional divulgou nota em que pede investigação “de forma célere” sobre a morte de Cristian. O menino foi baleado quando estava próximo ao campo de futebol da comunidade. A Anistia afirma que “organização condena o uso da força e de armas de fogo de forma desnecessária e irresponsável por parte das polícias”.

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