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MPF pede nova prisão de Régis Fichtner à Justiça

Ex-secretário de Cabral foi solto no dia 1º

Rio de Janeiro|PH Rosa, do R7

Fichtner foi preso no dia 23 de novembro
Fichtner foi preso no dia 23 de novembro Fichtner foi preso no dia 23 de novembro

O MPF (Ministério Público Federal) no Rio de Janeiro pediu uma nova prisão preventiva de Régis Fichtner, ex-chefe da Casa Civil de Sérgio Cabral. Ele foi solto no dia 1º depois de ser preso em novembro, na operação C’est Fini.

Segundo a promotoria, o habeas corpus no nome dele e o recurso do MPF contra a soltura vão ser julgados na quarta-feira (13) pelo TRF2 (Tribunal Regional Federal da 2ª Região). Também vai estar na pauta da sessão o habeas corpus de Georges Sadala, preso na mesma ação.

Para os procuradores, a confirmação da soltura do ex-secretário comprometeria o resultado das investigações ainda iniciais pelos crimes de corrupção passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro.

De acordo com a procuradoria, em 2014, após deixar a Casa Civil, onde era corresponsável por editar vários atos oficiais, Fichtner recebeu R$ 16,4 milhões do escritório de advocacia do qual era sócio e que tinha entre os clientes multinacionais dos setores siderúrgico e de gases industriais beneficiadas por decisões do governo.

“O risco de fuga para evitar o cumprimento da pena, ao contrário do afirmado na decisão recorrida, não pode ser afastado com a simples determinação de apresentação a cada sessenta dias e proibição de se ausentar do país”, dizem os procuradores regionais da República Mônica de Ré, Silvana Batini, Andréa Bayão, Carlos Aguiar e Neide Cardoso de Oliveira no recurso a ser julgado. “A prisão para assegurar a aplicação da lei penal é necessária por se tratar de uma pessoa com grande probabilidade de fugir do país, pela magnitude da organização e vultosos valores envolvidos”.

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