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'Não desejo essa dor para ninguém', diz pai de jovem morta por ex

Priscila Araújo foi baleada cinco vezes na frente da filha do casal; o PM reformado Antônio Carlos Maghelly atirou contra a própria cabeça em seguida

Rio de Janeiro|Lucas Ferreira, do R7*

Priscila tinha 29 anos e deixa uma filha
Priscila tinha 29 anos e deixa uma filha Priscila tinha 29 anos e deixa uma filha (Lucas Ferreira dos Santos)

A família de Priscila Araújo, de 29 anos, lamenta a morte da estudante, assassinada pelo ex-marido Antônio Carlos Maghelly, de 51 anos, na madrugada do último sábado (25). “Não desejo essa dor para ninguém. Preferia estar no lugar dela nesse momento”, disse José Nilton Mendes, pai da vítima.

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“Eu vivi 50 anos da minha vida, ela só tinha 29 [anos], com todos os sonhos pela frente. Eu preferia que ela tivesse realizado os seus sonhos e eu tivesse partido”, contou José em entrevista à Record TV Rio.

Priscila foi perseguida pelo ex-marido pelas ruas da zona norte do Rio de Janeiro. Quando chegou na casa de uma amiga, onde estava morando de favor, Antônio desceu de seu carro e disparou cinco vezes contra a ex-esposa em frente à filha do casal.

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Em seguida, Antônio, policial militar reformado, atirou contra a própria cabeça. O suspeito foi socorrido por policiais militares e levado para o Hospital Municipal Souza Aguiar, no centro do Rio, onde está internado sob custódia.

Esta não é a primeira vez que Priscila foi alvo de agressões do ex-marido, com quem começou a namorar com 15 anos. Em dezembro de 2018, já separados, Antônio invadiu a casa onde a jovem estava com um homem e atacou o casal.

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Priscila sofreu uma fratura no braço e o seu companheiro teve escoriações, segundo informações da Record TV Rio. Antônio ainda teria dado tiros para o alto, o que fez a Justiça caçar seu porte de arma e conceder uma medida protetiva à vítima.

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Segundo José, a família nunca foi a favor do relacionamento, mas as constantes ameaças do policial militar reformado impediam que a família interferisse no namoro. Agora, o pai de Priscila luta pela guarda da filha do casal.

“Ela sempre falava comigo: ‘pai, se acontecer algum dia comigo alguma coisa, cuida da minha filha, não deixa com ninguém.’”

Em nota, a Polícia Militar informou que a arma de Antônio foi apreendida e entregue à DH-Capital (Delegacia de Homicídios) para perícia. A Polícia Civil informou que realiza buscas para encontrar possíveis testemunhas do caso e imagens de câmeras de segurança da região que ajudem nas investigações.

O R7 procurou a defesa de Antônio Carlos Maghelly, mas não conseguiu retorno. Site mantém o espaço aberto para a manifestação do citado.

*Estagiário do R7, sob supervisão de PH Rosa

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