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Nova fase da Lava Jato no Rio mira gestão Eduardo Paes

Ao todo, são dez mandados de prisão e um de condução coercitiva 

Rio de Janeiro|Do R7, com Estadão Conteúdo

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quinta-feira (3) uma nova fase da operação Lava Jato no Rio de Janeiro. Os principais alvos são pessoas ligadas à gestão do ex-prefeito Eduardo Paes (PMDB). Entre eles está o ex-secretário municipal de obras do Rio Alexandre Pinto, que foi preso em casa, em um condomínio em Taquara, na Zona Oeste do Rio.

Batizada de “Rio, 40 graus”, é a primeira vez que o braço fluminense da operação chega à prefeitura. São nove mandados de prisão na capital do Rio e um em Pernambuco, que incluem lobistas e fiscais da administração municipal responsáveis pelas obras. Todas as ordens judiciais foram expedidas pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ªVara Federal Criminal do Rio.

Também está sendo cumprido um mandado de condução coercitiva, quando alguém é levado por policiais para depoimento obrigatório, em São Paulo.

Em nota, a PF informou que a ação, batizada de Rio 40 Graus, apura um esquema envolvendo o pagamento de propina a servidores públicos nas esferas municipal e federal, por meio de serviços fictícios de advocacia e entregas de valores em espécie desviados das obras do BRT e do Programa de Despoluição da Bacia de Jacarepaguá. A operação é realizada em conjunto ao Ministério Público Federal e a Receita Federal.

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Setenta e seis policiais federais cumprem nove mandados de prisão preventiva, um mandado de prisão temporária, três mandados de condução coercitiva e dezoito mandados de busca e apreensão, expedidos pela 7ª Vara Federal Criminal/RJ, no Rio de Janeiro (Recreio, Centro, Copacabana, Botafogo, Vila Isabel, Barra da Tijuca, Tijuca, Rocha, Jacarepaguá), Niterói (Boa Viagem, Icaraí, São Francisco, Itaipu, Fonseca, Camboinhas) e em São Paulo, Recife e Petrolina (PE).

As investigações, iniciadas há cerca de quatro anos, indicam a participação de servidores públicos municipais no grupo criminoso. Os presos serão indiciados por corrupção,lavagem de dinheiro e organização criminosa. Após os procedimentos de praxe eles serão encaminhados ao sistema prisional do Estado.

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