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Pacientes retornam a hospital no Rio após incêndio ser controlado

Causas e impactos do fogo no hospital São Lucas, em Copacabana, estão sendo investigados; não houve vítimas

Rio de Janeiro|Da Agência Brasil

Pacientes do Hospital São Lucas haviam sido evacuados em macas e cadeiras de rodas
Pacientes do Hospital São Lucas haviam sido evacuados em macas e cadeiras de rodas Pacientes do Hospital São Lucas haviam sido evacuados em macas e cadeiras de rodas

Pacientes retirados em macas e cadeiras de rodas do Hospital São Lucas, na zona sul do Rio de Janeiro, por conta de um princípio de incêndio que começou às 9h10 desta quarta-feira (8), começaram a ser levados de volta para a unidade de saúde ainda no fim da manhã. O hospital privado ainda não divulgou o número de pacientes que precisaram ser movimentados de seus leitos ou transferidos para outros locais por causa do fogo, que foi controlado pelo Corpo de Bombeiros por volta das 10h.

Segundo nota divulgada pelo São Lucas no fim da manhã, não houve vítimas, e as causas e os impactos do princípio de incêndio estão sendo investigados e novas informações serão divulgadas.

Durante o incidente, pacientes internados chegaram a ser levados para portarias de prédios vizinhos e para uma escola particular que fica na rua Pompeu Loureiro, onde o trânsito foi fechado, e houve intenso movimento de ambulâncias para os casos que precisaram de transferência.

Parentes de internados e pacientes que estavam sendo atendidos aguardavam por informações nos arredores do hospital, assim como profissionais de setores que foram evacuados.

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O aposentado Isaías Pedro da Rosa, de 61 anos, foi ao hospital porque exames revelaram que seu corpo está rejeitando o fígado e o rim transplantados há nove meses. Ele conta que tinha acabado de vestir o roupão do hospital para fazer um eletrocardiograma e ser internado no CTI (Centro de Terapia Intensiva) quando uma enfermeira entrou na sala em que ele estava e anunciou que o local estava sendo evacuado por causa do incêndio.

"Foi o tempo de eu botar de novo a minha roupa e descer, e estou aguardando", disse ele, sentado em uma cadeira do hospital levada para a calçada da travessa Frederico Pamplona, onde fica o São Lucas.

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A empresária Eliana Garcia Duarte, de 65 anos, tinha dormido no hospital como acompanhante de sua mãe, de 94 anos, internada após ter sofrido um acidente vascular cerebral. A filha estava no quarto esperando para conversar com uma médica quando ouviu a movimentação nos corredores.

"Quando cheguei na porta, um menino disse 'evacuem', e vi todo mundo correndo. Eu falei: 'minha mãe, minha mãe', e comecei a chorar." Eliana conta que, apesar do susto, está tudo bem, pois sua mãe foi levada para uma área aberta perto do restaurante do hospital e, no início da tarde, já havia voltado para o quarto em que estava internada.

Em meio à movimentação de profissionais e parentes de pacientes, vizinhos do hospital se solidarizaram e ofereceram ajuda da forma que podiam. Foi o caso do advogado Carlos Guerra, de 60 anos, que distribuía água e biscoitos a quem estava aguardando informações. "A gente mora ao lado, e lembrei daquela cena do [Hospital] Badin, que foi horrível. Fiquei apavorado. A gente já vem de uma pandemia", afirmou, emocionado.

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