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Paes diz que greve parcial da Comlurb teve motivações políticas

O prefeito disse que há grupos interessados em privatizar a limpeza urbana no Rio

Rio de Janeiro|Do R7

A cidade do Rio ficou cheia de lixo durante o Carnaval, devido à greve dos garis, para apreensão de Eduardo Paes
A cidade do Rio ficou cheia de lixo durante o Carnaval, devido à greve dos garis, para apreensão de Eduardo Paes

O prefeito Eduardo Paes afirmou neste sábado (8) que a parte dos garis que insistia em manter a greve no Rio estava sendo influenciada por líderes com motivações políticas. Em entrevista à rádio Bandnews, ele afirmou que um dos cabeças do movimento, Célio Viana, já tentou se candidatar a vereador, tendo recebido apenas 300 votos, e que também perdeu a eleição do sindicato dos garis.

Após a greve no Carnaval, uma parte dos profissionais da Comlurb (Companhia Municipal de Limpeza Urbana) concordou em retomar as atividades, enquanto outra não aceitou a proposta de aumento salarial de R$ 806 para R$ 874, com 40% de adicional de insalubridade, o que faria chegar a R$ 1.224,70.

O MPT-RJ (Ministério Público do Trabalho no Rio de Janeiro) antecipou para o sábado (8) uma audiência extraordinária de conciliação entre a Comlurb, o sindicato dos garis e dez integrantes da comissão dos funcionários grevistas. O encontro foi bem sucedido e a greve foi encerrada.

Ainda em entrevista à Bandnews, Eduardo Paes afirmou que a greve também escondia interesses de grupos dispostos a privatizar a limpeza urbana no Rio, como acontece em outro municípios. O prefeito disse que o objetivo era tentar manchar a imagem da Comlurb, que é pública.

Paes também chamou de marginais os responsáveis por furar pneus de caminhões da Comlurb e ameaçar os garis que decidiram voltar a trabalhar.

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