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Para facilitar pedidos de ajuda, Pezão decreta situação de emergência na saúde do RJ

Governo Federal e Prefeitura poderão socorrer Estado com dinheiro e insumos

Rio de Janeiro|Do R7

Após reunião entre as secretarias de saúde do estado e do município para definir um plano de contingência para restabelecer o atendimento em hospitais, institutos e UPAs (Unidades de Pronto Atendimento), o governador Luiz Fernando Pezão decretou situação de emergência da sáude pública no Rio de Janeiro. A situação de emergência facilita o recebimento de ajuda financeira da Prefeitura e do Governo Federal.

A Prefeitura do Rio anunciou nesta quarta-feira (23) o empréstimo de cerca de R$ 100 milhões ao governo do Estado para tentar amenizar a grave crise na saúde. Os recursos serão aplicados em dois hospitais estaduais da zona oeste da capital, o Albert Schweitzer e o Rocha Faria. Ao mesmo tempo, a presidente Dilma Rousseff e o ministro da Saúde, Marcelo Castro, discutem nesta manhã com o governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) mais uma alternativa de socorro ao Estado. O Ministério da Saúde, Marcelo Castro, anunciou a criação de um gabinete de crise com a participação da rede hospitalar federal, estadual e municipal para conter a crise financeira do Estado. Com isso, poderá haver transferências de pacientes.

— Estamos constituindo um gabinete de crise, em que vai participar toda a nossa rede federal, estadual e municipal para fornecer equipamentos, medicamentos e transferência de pacientes que forem necessários.

Segundo a Prefeitura do Rio, a rede municipal de hospitais registrou nos últimos dias aumento de 30% da demanda por causa da crise nos hospitais estaduais. O secretário de governo, Pedro Paulo Carvalho, classificou como "socorro financeiro" o empréstimo ao Estado e disse que a intenção é que o valor total seja repassado nos próximos dias. 

Apesar de o gabinete de crise criado pelo MPRJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) e o MPF (Ministério Público Federal) ter consegido na madrugada desta quarta-feira (23), uma liminar que obriga o governo do Estado a disponibilizar em até 24 horas os recursos obrigatórios destinados à saúde, o governador Pezão afirmou que não será possível fazer o pagamento e recorrerá de decisão.

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