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Polícia do Rio diz que americano conhecia assassino; investigação apura ligação de preso com ex

Brent Sikkema, de 75 anos, estava em processo de separação com disputa de guarda do filho, de 12 anos

Rio de Janeiro|Do R7, com Record Rio

Brent Sikkema foi morto com 18 facadas
Brent Sikkema foi morto com 18 facadas Reprodução

A Polícia Civil descobriu que o galerista norte-americano Brent Sikkema, de 75 anos, morto no Rio de Janeiro, já conhecia o assassino. O suspeito foi preso, nesta quinta-feira (18), em um posto de combustíveis em Minas Gerais. 

Testemunhas informaram à polícia que os dois teriam estado no mesmo local, entre junho e julho do ano passado. No entanto, ainda não se sabe o motivo do encontro.

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Outro fato que chamou a atenção dos investigadores é que o preso tem origem cubana, a mesma nacionalidade do companheiro da vítima.

Sikkema, sócio de uma importante galeria de arte, em Nova York, nos Estados Unidos, estava em processo de separação com disputa de guarda do filho, de 12 anos.


Em coletiva, os delegados responsáveis pela apuração do caso afirmaram que as investigações estão em fase inicial, mas devem tentar ouvir o marido de Sikkema.

O crime é tratado como latrocínio (roubo seguido de morte), mas não foi descartada outra hipótese.

Vítima foi morta com 18 facadas

De acordo com o laudo pericial, Brent Sikkema, de 75 anos, foi assassinado com 18 facadas. Os golpes se concentraram no rosto e no tórax. 

Câmeras de segurança ajudaram a polícia a identificar o principal suspeito. Ele ficou cerca de 14 horas monitorando a vítima, nos últimos dias 13 e 14.

Ele estacionou em frente à casa no Jardim Botânico, na zona sul do Rio, e usou uma espécie de ferramenta para abrir a porta da residência.

De acordo com as investigações, o homem ficou 15 minutos no imóvel. Ao sair durante a madrugada, foi flagrado por um vídeo retirando luvas das mãos. 

Ainda de acordo com a polícia, o suspeito deixou o aparelho de ar-condicionado ligado, em uma possível tentativa de manter o corpo preservado.

No dia seguinte, a vítima foi achada já sem vida pela advogada e amiga, que não conseguia fazer contato.

O delegado Felipe Cury, diretor do DGHPP (Departamento Geral de Homicídios e Proteção à Pessoa), classificou a ação como "cruel" e "premeditada".

Antes de fugir, homem roubou cerca de R$ 30 mil e US$ 30 mil

O suspeito fugiu após a divulgação das imagens que registraram o momento em que ele saiu do apartamento do norte-americano, segundo a polícia. 

O homem teria viajado de São Paulo para o Rio para executar o crime. Antes de escapar, ainda teria roubado cerca de R$ 30 mil e outros US$ 30 mil. 

Monitorado pela Divisão de Homicídios do Rio de Janeiro, ele foi preso pela PRF (Polícia Rodoviária Federal), em Minas Gerais, com US$ 3 mil.

Brent Sikkema queria se mudar para o Brasil

A advogada e amiga de Sikkema contou que o estrangeiro tentava o visto permanente e queria se mudar para o Brasil. Ele apreciava o país e a arte brasileira. 

Há cerca de 10 anos, o norte-americano havia comprado o apartamento no Jardim Botânico e, ao menos três vezes por ano, viajava para o Rio de Janeiro.

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