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Polícia faz operação contra milícia de Orlando Curicica, no Rio 

Operação é resultado de investigações que começaram com a apuração dos assassinatos da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes

Rio de Janeiro|Da Agência Brasil, com o R7

Quadrilha é acusada de cometer crimes com “extrema violência”
Quadrilha é acusada de cometer crimes com “extrema violência”

Policiais da Delegacia de Homicídios do Rio de Janeiro fazem nesta sexta-feira (31) uma operação para prender suspeitos de integrar uma das principais milícias do estado. Segundo a Polícia Civil, o grupo criminoso, que seria comandado por Orlando Oliveira de Araújo, o Orlando Curicica, atua nas comunidades de Curicica, Terreirão, Boiúna, Santa Maria, Lote 1000, Jordão e Teixeiras, na zona oeste. Sete pessoas foram presas, incluindo dois PMS e um bombeiro militar. Oito pessoas que já estavam presas, tiveram o mandado de prisão cumprido nas celas.

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A operação é resultado de investigações que começaram com a apuração dos assassinatos da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em março do ano passado. Na época, Curicica, que está preso desde 2017, era um dos suspeitos do duplo homicídio e foi apontado como responsável por vários crimes na zona oeste.

Além dos mandados de prisão, estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão em batalhões da Polícia Militar e dos bombeiros e em celas de presídios onde estão alguns dos acusados.


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O grupo, segundo a Polícia Civil, atua na exploração ilegal de serviços como transporte, lazer, alimentação e segurança, na cobrança de taxas de proteção aos comerciantes da localidade e de pedágios aos trabalhadores de transporte alternativo (vans e mototáxis), além do controle de associações de moradores das regiões. 

A quadrilha é acusada de cometer crimes com “extrema violência”, incluindo execução de testemunhas e tentativas de homicídio de autoridades responsáveis pelas investigações.


Procurada pelo R7, a defesa de Orlando Oliveira de Araújo não foi encontrada. Já o Corpo de Bombeiros disse que suas unidades estão à disposição das autoridades competentes, e que o bombeiro preso não faz mais parte da corporação. A Polícia Militar não respondeu aos contatos da reportagem. O espaço está aberto para manifestação.

Assista ao vídeo:

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