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Polícia investiga circunstâncias de 12 mortes após ação no Alemão

Policiais, moradores e testemunhas serão ouvidos pela Delegacia de Homicídios. Operação das polícias Civil e militar tinha como alvo o tráfico local

Rio de Janeiro|Bruna Oliveira, do R7

Oito fuzis foram apreendidos na operação
Oito fuzis foram apreendidos na operação Oito fuzis foram apreendidos na operação

Subiu para 12 o número de mortos após uma operação das polícias Civil e Militar contra o tráfico de armas e drogas no Complexo do Alemão, na zona norte do Rio de Janeiro, na sexta-feira (15). A Divisão de Homicídios confirmou que, além dos 10 corpos encontrados pela PM, uma vítima fatal foi localizada na comunidade da Fazendinha e outra na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Alemão no final da noite.

As circunstâncias destes crimes são investigadas em um mesmo inquérito. Policiais, moradores e testemunhas serão ouvidos pela DH, segundo a Polícia Civil.

Até o momento, os investigadores já sabem que cinco homens morreram por "intervenção de agentes do Estado" em uma troca de tiros durante uma incursão na comunidade, quando policiais tentaram estourar um paiol. Todos foram apontados como suspeitos pela PM, inclusive um deles foi identificado como líder do tráfico nas comunidades Pavão-Pavãozinho e Cantagalo, na zona sul.

No entanto, ainda é desconhecida a forma como morreram as pessoas encontradas já sem vida na avenita Itaóca, além das duas vítimas localizadas na UPA e na região da Fazendinha.

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A ação do Bope (Batalhão de Operações Especiais) com a Desarme (Delegacia Especializada em Armas, Munições e Explosivos) também deixou um PM ferido. Ele foi socorrido ao hospital da corporação e apresenta quadro de saúde estável.

Após a operação, as autoridades informaram ter apreendido oito fuzis, drogas e celulares, que serão analisados no inquérito que investiga o tráfico na região.]

Nas redes sociais, moradores relataram o clima de medo na comunidade em razão do intenso tiroteio, no qual foram lançadas granadas. Em isolamento social devido à pandemia do novo coronavírus, as pessoas que vivem no local tiveram ainda que ficar em meio a um fogo cruzado.

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