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Restaurante afasta gerente preso por injúria racial

Funcionário entregou duas bananas a entregadores de bebidas no Dia da Consciência Negra

Rio de Janeiro|Do R7

Restaurante disse que não compactua com qualquer “atitude discriminatória” dos funcionários do estavelecimento
Restaurante disse que não compactua com qualquer “atitude discriminatória” dos funcionários do estavelecimento Restaurante disse que não compactua com qualquer “atitude discriminatória” dos funcionários do estavelecimento

O restaurante Garota da Tijuca, na Tijuca, zona norte, disse que suspendeu o gerente suspeito de injúria racial, nesta segunda-feira (23). O funcionário Ascendino Correia Leal foi preso em flagrante no Dia da Consciência Negra (20), após oferecer duas bananas aos rapazes que entregavam bebidas.

Segundo as vítimas, que acionaram a Polícia Militar, o homem de 68 anos disse: "Em homenagem ao dia de hoje, uma banana para cada um porque vocês são da mesma raça". Segundo o delegado da 19ªDP, Celso Gustavo Castello Ribeiro, Correia Leal acreditava estar "fazendo uma brincadeira", mas de "forma infeliz", conforme acrescentou Castello Ribeiro.

A direção do estabelecimento disse que não compactua com qualquer “atitude discriminatória” e pretende colaborar com as investigações. O funcionário ficará suspenso durante o período de investigação e o Garota da Tijuca informa que agirá com rigor se for constatado crime.

Após ser preso, Correia Leal pagou fiança de R$ 800 e foi liberado. O crime segue agora para ser analisado na Justiça do Rio e o suspeito pode pegar de um a três anos de reclusão, além do pagamento de multa.

Em evento chamado "Uma banana para o Garota da Tijuca", criado no Facebook, um grupo organiza um boicote ao bar. De acordo com os organizadores, o objetivo é fazer com que o dono do estabelecimento pague mais do que o valor da fiança de R$ 800.

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