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Rio antecipa esquema de segurança das eleições e põe 30 mil PMs nas ruas nesta sexta

A decisão foi anunciada pela Secretaria de Segurança após a onda de violência nesta semana

Rio de Janeiro|Do R7

Beltrame acredita que a proximidade das eleições tenha influência no crescimento da violência
Beltrame acredita que a proximidade das eleições tenha influência no crescimento da violência Beltrame acredita que a proximidade das eleições tenha influência no crescimento da violência

A onda de violência que atingiu favelas pacificadas no Rio e na região metropolitana nesta semana, deixando pelo menos cinco mortos e mais de 13 mil alunos sem aulas, levou a Secretaria Estadual de Segurança a antecipar o esquema especial de policiamento preparado para as eleições.

A partir desta sexta-feira (3), 29.555 policiais militares estarão nas ruas. Além dos 15.190 homens da escala normal, a PM suspendeu a folga de mais 14.365 policiais para compor o esquema de segurança.

Além dos batalhões convencionais e das UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora), mais 11 batalhões especializados ajudarão na segurança, entre eles o Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais), BPChoque (Batalhão de Polícia de Choque), BPVE (Batalhão de Policiamento de Vias Expressas) e BAC (Batalhão de Ações com Cães).

Conforme informações da PM, o policiamento terá bases de referência, denominadas pólos de detenção. Na capital, um dos pólos ficará na Maré, com a base do Centro de Preparação de Oficiais da Reseva, unidade do Exército. Os demais serão instalados em Del Castilho (3º BPM), em Honório Gurgel (9º BPM), em Olaria (16º BPM), na Barra da Tijuca (31ºBPM), em Bangu (14º BPM), no Jardim Botânico (23º BPM) e em Madureira (41º BPM).

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A região de Santa Cruz, subúrbio do Rio, terá pólos nos batalhões de Santa Cruz e de Campo Grande. A região da Saúde, zona portuária, também terá dois pólos, um no 5º BPM, na Praça da Harmonia, e outro no 6º BPM, na Tijuca.

Predisposição para confrontos

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O secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, afirmou nesta quinta-feira (2) que há uma predisposição para ações criminosas e confrontos no período eleitoral.

— Não posso dizer que [as ações criminosas] estão relacionadas às eleições, mas, se vocês fizerem uma reflexão e acompanharem o que, em 2007, o tráfico fez aqui, inclusive botando fogo com pessoas vivas dentro de um ônibus e metralhando delegacias. Que, em 2010, começou a espalhar focos de incêndio, e agora novamente nós temos essas ações. Pode haver uma predisposição a isso.

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