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RJ: hospitais de campanha não tinham prazo de entrega, diz Iabas 

O superintendente do Iabas (Instituto de Atenção Básica e Avançada à Saúde), Hélcio Watanabe, participou de uma sabatina com deputados da Alerj 

Rio de Janeiro|Vinícius Andrade, do R7*

Iabas entregou apenas duas unidades, das sete previstas
Iabas entregou apenas duas unidades, das sete previstas Iabas entregou apenas duas unidades, das sete previstas

Durante uma sabatina realizada pela Alerj (Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro) nesta segunda-feira (29), o superintendente do Iabas (Instituto de Atenção Básica e Avançada à Saúde), Hélcio Watanabe, disse que a organização não tinha, contratualmente, uma data prevista para a entrega dos sete hospitais de campanha que deveriam ser construídos pela empresa no Estado do Rio.

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De acordo com a Comissão Especial de Fiscalização dos Gastos na Saúde Pública Durante o Combate do Coronavírus e pela Comissão de Saúde, da Alerj, a OS (Organização Social) já recebeu do Governo do Estado R$ 256 milhões, referentes ao contrato geral de R$ 835 milhões para a construção das unidades. O último pagamento foi feito no dia 08 de maio.

Em nota, a assembleia destacou que, no entanto, a Iabas só entregou apenas dois hospitais de campanha, o do Maracanã, na zona norte do Rio e o de São Gonçalo, na Região Metropolitana.

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Hélcio afirmou a comissão que havia um comprometimento por parte da organização de entregar as unidades o quantos antes. "Apesar dessa data final para a entrega não estar definida em contrato, não queríamos atrasar as obras, no entanto tivemos dificuldades para elaborar um projeto de construção das unidades em decorrência de ser uma doença pouco conhecida mundialmente", argumentou o superintendente.

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Na sessão, os deputados também questionaram Watanabe quanto a decisão de comprar carrinhos de anestesia no lugar de respiradores.

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Em resposta, o superintendente disse que o carrinho de anestesia funciona como respiradores, segundo a AMB (Associação Médica Brasileira). Watanabe também justificou a compra como um investimento para pós-pandemia.

"Depois que passar o período da Covid esses aparelhos poderão ser utilizados em outros hospitais. Por isso, entendo que esse foi um investimento muito melhor do que se tivéssemos comprado apenas ventiladores. Os carrinhos de anestesia serão mais úteis", ressaltou Hélcio.

*Estagiário do R7, sob supervisão de PH Rosa

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