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RJ quer que iniciativa privada administre hospitais de campanha

Em meio às investigações sobre desvio de verbas e atrasos em inaugurações, organização social Iabas ficaria somente com a gestão Hospital do Maracanã

Rio de Janeiro|Do R7, com Agência Brasil

Abertura da unidade de São Gonçalo foi adiada 4 vezes
Abertura da unidade de São Gonçalo foi adiada 4 vezes Abertura da unidade de São Gonçalo foi adiada 4 vezes

O governo Rio de Janeiro anunciou nesta sexta-feira (29) a intenção de passar para um consórcio privado a administração dos hospitais de campanha do Estado para tratar pacientes com covid-19.

Em meio às investigações sobre desvio de verbas da Saúde e atrasos em inaugurações de unidades, o governador Wilson Witzel se reuniu com representantes da organização social Iabas, responsável pela construção e gerência de sete unidades.

Durante o encontro, o governo comunicou que pretende deixar somente a administração do hospital do Maracanã, único que está em funcionamento, com a OS.

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No entanto, a obrigação de concluir as obras das unidades restantes continuaria sob a responsabilidade da Iabas, que teve os pagamentos suspensos pelo TCE-RJ (Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro) nesta semana devido às suspeitas de fraudes em contratos com a Secretaria de Saúde.

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A reunião teve a presença dos secretários estaduais de Saúde, Fernando Ferry, e de Infraestrutura e Obras, Bruno Kazuhiro; e de representantes da Associação de Hospitais do Estado do Rio de Janeiro e do Sindicato dos Hospitais do Rio.

“Chamamos o Iabas para que eles cedam as unidades a um grupo de empresários e possamos dar continuidade às operações. É mais eficiente colocar cada hospital sob responsabilidade de um grupo empresarial, porque são pessoas experientes em gestão hospitalar, são empresários do ramo”, informou, em nota, o secretário de Saúde Fernando Ferry.

Na próxima segunda-feira (1º), o procurador-geral do estado, Marcelo Lopes, será consultado sobre a melhor maneira jurídica para encaminhar a questão.

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