Sirenes de alerta contra chuva são acionadas em mais de 40 favelas no Rio

A Prefeitura do Rio acionou, na madrugada desta quarta-feira (11), as sirenes de 49 comunidades da zona norte e na região de Jacarepaguá por conta do temporal que atinge o Rio de Janeiro desde a noite de terça (10). Os moradores foram guiados por agentes comunitários a da Defesa Civil a pontos de apoio próximos. Segundo o Centro de Operações, um dos equipamentos registrou entre 40 mm e 62,8 mm de chuva em uma hora, o que representa alto risco de deslizamento de encostas.

Foram acionadas sirenes nas seguintes comunidades: Barro Vermelho, Cachoeira Grande, Cachoeirinha, Comandante Luiz Souto, Espírito Santo, Guaíba/Vila Periqui, Ignácio Dias, Juramento, Preto Forros, Morro do Céu, Nossa Senhora da Guia, Nova Divinéia, Parque Silva Vale, Brício de Moraes, Santa Terezinha, Sapê, Parque Alvorada, Palmeiras, Nova Brasília, Vila Cabuçu, Dona Francisca, Cotia, Vila José Anchieta, Comandante Luís Souto, Espírito Santo, Parque Silva Vale, Juramento, Barão, Parque Nova Maraca, Caracol, Lauderine Freire, Parque Proletário Grotão, Engenho da Rainha, Morro da Fé, Frei Gaspar, Cariri, Alemão, Joaquim de Queiroz, Sereno, Caixa D’água, Adeus, Pianco e Quiririm.

Os equipamentos funcionam nos locais apontados por mapeamento elaborado pela Geo-Rio, que identificou 117 comunidades que têm pontos com alto risco de deslizamento na cidade e integram o sistema de alerta comunitário desenvolvido pela Defesa Civil, que tem o objetivo de reforçar a atuação em casos de urgências. As sirenes são acionadas caso a Defesa Civil e o Alerta Rio identifiquem que as chuvas atingiram níveis críticos, baseados nas informações coletadas no Centro de Operações Rio, que monitora a cidade 24 horas.

O sistema utiliza aparelhos celulares cedidos a agentes comunitários treinados pela Defesa Civil. Eles recebem SMS (torpedos) com alertas em caso de ocorrências de chuvas e mudanças de estágios meteorológicos. Todas as comunidades mapeadas contam com representantes treinados. Além das mensagens de texto, em situações críticas, as sirenes são utilizadas e, auxiliados pelo toque do alarme e por mensagens pré-gravadas, agentes de Defesa Civil orientam os moradores a deixarem suas casas e se dirigirem a locais seguros, previamente definidos.