O subcomandante da UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) Parque Proletário, no Complexo da Vila Cruzeiro, na Penha, zona norte do Rio, morreu ao ser baleado durante um patrulhamento na noite de quinta-feira (13). Segundo assessoria das UPPs, o tenente Leidson Acácio, de 27 anos, foi alvejado na cabeça ao ser surpreendido por traficantes da comunidade. O policiamento na região foi reforçado após a morte do PM.
Ainda de acordo com a assessoria, o militar ainda chegou a ser levado para o Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha. Ele passou por uma cirurgia, mas não resistiu.
De acordo com testemunhas, cerca de 20 bandidos também teriam atacado a base da UPP por volta das 22h de quinta. Moradores relatam que houve tiroteio até o início da madrugada desta sexta.
Por causa da morte do policial militar, o Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais) realizou novo patrulhamento no Parque Proletário na madrugada desta sexta-feira (14).
O velório do tenente foi marcado para as 11h desta sexta, no cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap, zona oeste do Rio. O sepultamento está marcado para as 15h30.
O tenente Leidson é o 16º PM a morrer em serviço em 2014 — média de um PM a cada cinco dias.Ele se formou como naAcademia de Polícia Militar D. João VI, Sulacap, em dezembro de 2013. O militar era casado.
O dado chama ainda mais a atenção quando comparado ao ano passado. Em 2013, de janeiro a dezembro, foram notificadas as mortes de 18 PMs em serviço (uma morte a cada 20 dias). A média atual é quatro vezes maior.
No mês passado, a policial militar Alda Rafael Castilho morreu também no Parque Proletário, na Vila Cruzeiro, numa troca de tiros com traficantes. Outro PM e um casal de moradores da favela ficaram feridos.
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