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Testemunha diz que congolês pediu para não morrer em quiosque

Advogado de dono de estabelecimento afirmou que apenas um funcionário estava no momento do crime contra Moïse Kabamgabe

Rio de Janeiro|Victor Tozo, do R7*, com Adriana Rezende, da Record TV Rio

Moïse teria ido cobrar pagamento
Moïse teria ido cobrar pagamento

Uma testemunha do assassinato do congolês Moïse Kabamgabe, de 24 anos, disse à polícia que o jovem pediu aos agressores para não ser morto no quiosque na orla da Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro, no último dia 24.

Na tarde desta terça-feira (1º), o dono do quiosque onde o crime ocorreu prestou depoimento na 16ª DP (Barra da Tijuca), apesar de o caso ser investigado pela Divisão de Homicídios. A identidade dele não foi revelada, mas o advogado Darlan Almeida, que o representa, afirmou à imprensa que ele é um "pai de família" e que estava em casa no momento da morte.

Almeida disse, ainda, que apenas um funcionário do quiosque estava na cena do crime e que ele foi "perseguido" por Moïse. Segundo a defesa, o homem não teria acionado a polícia pois não possuía celular.

Outro advogado do proprietário declarou que o congolês não possuía envolvimento com o estabelecimento. Ele negou, também, que o quiosque possuía qualquer dívida com Moïse. Mas, segundo a família, o jovem foi morto após cobrar duas diárias de serviço. 


Almeida também afirmou que seu cliente não conhece o homem que se entregou à polícia dizendo ter participado do crime nesta terça.

O quiosque teve seu funcionamento suspenso nesta terça. As secretarias municipais de Fazenda e de Ordem Pública suspenderam a licença do alvará de funcionamento dos dois estabelecimentos que funcionam no local do crime.


A Orla Rio, responsável pela concessão pública dos quiosques, também restringiu o funcionamento do local e informou que, caso o responsável seja apontado como culpado pelo caso, o contrato será rescindido e a posse do estabelecimento será retomada.

*Estagiário do R7, sob supervisão de Bruna Oliveira

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