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Transportadoras ameaçam parar se roubos de carga no RJ não forem contidos

Prejuízo com roubos de carga, em 2016, foi de cerca de R$ 1 bilhão, segundo Fetranscarga

Rio de Janeiro|Agência Brasil

Prejuízo com roubos de carga no RJ, em 2016, chegou em torno de R$ 1 bilhão, segundo dirigente sindical da Fetranscarga
Prejuízo com roubos de carga no RJ, em 2016, chegou em torno de R$ 1 bilhão, segundo dirigente sindical da Fetranscarga Prejuízo com roubos de carga no RJ, em 2016, chegou em torno de R$ 1 bilhão, segundo dirigente sindical da Fetranscarga

As empresas de transporte de carga que trafegam pelas estradas do Rio de Janeiro ameaçam paralisar o serviço de entregas no estado, tendo como consequência o desabastecimento no comércio, se os roubos a caminhão não forem contidos. A advertência é do presidente da Fetranscarga (Federação do Transporte de Cargas do Estado do Rio de Janeiro), Eduardo Rebuzzi.

O dirigente sindical se reuniu, nesta quarta-feira (19), com outros representantes do setor e com lideranças da área de segurança que atuam no Rio, incluindo Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Rodoviária Federal e Força Nacional de Segurança, no Centro Integrado de Comando e Controle.

— A tensão que está existindo aqui no Rio de Janeiro é muito grande. É óbvio que ninguém quer deixar de transportar cargas. Ninguém quer deixar de abastecer o Rio. E quando eu falo de abastecer, não é só colocar alimentos, roupas, eletroeletrônicos. É abastecer o aeroporto, botar gasolina nos postos. Se houver uma paralisação, chegar a um momento limite, vai parar o Rio de Janeiro como um todo.

Segundo ele, no ano passado, os prejuízos com os roubos de carga, só no estado do Rio, foram em torno de R$ 1 bilhão, podendo aumentar cerca de 30% este ano. Rebuzzi pediu ações concretas por parte das autoridades e disse que os próprios motoristas já estão evitando vir ao Rio, com medo dos assaltos.

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— As empresas de transporte não aguentam mais. Agora, o que a gente vai fazer é tirar o caminhão. Os motoristas não querem mais vir para cá, correndo risco de tomar tiro ou de sofrer alguma violência. Nós chegamos ao limite — desabafou Rebuzzi.

Nesta quinta-feira (20), está prevista uma reunião, em Brasília, entre o governador Luiz Fernando Pezão; o presidente da Câmara, Rodrigo Maia; e o presidente Michel Temer, para tratar da liberação de recursos para a segurança do Estado.

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