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Vítimas relatam 'arrastão' após colisão de trens na Baixada Fluminense

Homem teve celular e mochila roubados durante confusão

Rio de Janeiro|Do R7

Maquinista de trem que bateu não ficou ferido
Maquinista de trem que bateu não ficou ferido

Vítimas do acidente ferroviário que deixou pelo menos 147 feridos na noite de segunda-feira (5) na Baixada Fluminense, relatam que criminosos invadiram os trens e a plataforma de uma estação da cidade de Mesquita para saquear as pessoas logo após o choque.

Entrevistado no noticiário Bom Dia, Rio (TV Globo), o homem que se identificou apenas como Feliciano, de 70 anos, relatou ter tido a mochila e o telefone celular roubados durante o tumulto em seguida ao acidente.

Medicado no Hospital da Posse, no vizinho município de Nova Iguaçu, ele sofreu ferimentos na perna direita.Segundo ele, "a molecada" pulou a grade da estação e passou a atacar os feridos deitados no piso da plataforma e ainda no chão dos trens envolvidos no desastre.

— Botavam a mão no bolso e puxavam. Muita gente foi roubada.


A vítima diz ter escutado que uma mulher quebrou o braço ao ter a bolsa arrancada com força por um ladrão.

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Hoje cedo, a estação Presidente Juscelino (Mesquita) operava de modo parcial. A concessionária Supervia informou que o ramal de Japeri, sentido Central do Brasil (estação final no centro do Rio), funcionava normalmente desde as 4h. Mas a linha inversa (sentido Japeri), onde os trens bateram, permaneceu interditada até as 7h. Os dois trens foram retirados do local ainda na madrugada.

A colisão aconteceu às 20h20. Um trem que seguia a uma velocidade estimada em de 20 a 30 km/h bateu na traseira de um outro parado na estação, para o desembarque dos passageiros. Os feridos foram levados para o Hospital da Posse, em Nova Iguaçu. Não há informações sobre feridos graves nem sobre quantos permanecem internados.

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