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Rio de Janeiro|Votação de projeto de lei que pode proibir máscaras em protestos é adiada na Alerj

Votação de projeto de lei que pode proibir máscaras em protestos é adiada na Alerj

Alguns deputados apresentaram emendas a serem agregadas ao projeto

Rio de Janeiro|Do R7


A votação do projeto de lei que pretende proibir o uso de máscaras em manifestações no Estado foi adiada. Alguns deputados apresentaram emendas a serem agregadas ao projeto, o que levou a atrasar a decisão. A sessão ocorreu na tarde desta terça-feira, na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro)

O projeto foi apresentada na Casa na quinta-feira passada (29), em regime de urgência, por Domingos Brazão e Paulo Melo — ambos do PMDB —.

Apesar de a proposta ter a possibilidade de ser aprovada, black blocs (que integram o movimento anticapitalista, de mesmo nome) do Rio de Janeiro dizem que a lei não vai intimidá-los.

— Mesmo se for aprovado, não vai dar certo, porque vamos continuar indo com máscara.


Para que a votação ocorra, há necessidade de quórum mínimo de 36 deputados na Alerj. Para ser aprovado, basta que a maioria dos parlamentares vote a favor.

Se decretada, a lei também vai determinar que qualquer ação seja apresentada na prefeitura da cidade antes de sua realização. De acordo com Brazão e Melo, não se trata de autorizar uma manifestação, mas somente de dar informações básicas às autoridades — como horário e local.


O projeto prevê também que todo ato transcorra de forma pacífica; sem o porte ou uso de quaisquer armas; em locais abertos mediante prévio aviso à autoridade policial. Quanto à realização de reuniões públicas em locais fechados, também não há restrição, segundo Paulo Melo.

Os deputados que apresentaram o projeto defendem que ele se trata da defesa de uma livre manifestação. Brazão destacou que os atos têm de ocorrer de maneira ordeira e que os que cometem os delitos deveriam ser autuados.


— É preciso garantir o direito de todos, a proteção do patrimônio público e da população. Temos que livrar a população desses marginais que estão com os rostos cobertos para quebrar lojas.

Paulo Melo vai mais além e diz que os que depredam o patrimônio público ou privado não devem ser chamados de manifestantes.

— Eu me nego a aceitar essa nomenclatura manifestante para este grupo. Quem vai quebrar loja, lixeira é bandido.

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