![Agentes cruzam os braços no CDP de Pinheiros, zona oeste de SP](https://newr7-r7-prod.web.arc-cdn.net/resizer/v2/L7CXKUDU7BKTZLHWHPIQJTRACE.jpg?auth=e67cc53dec126c4b1d9ff05fbaaf2ba9aacb511557c744292a356cf4a8c074d9&width=460&height=305)
Os agentes penitenciários de São Paulo recusaram as propostas oferecidas pelo governo na reunião desta terça-feira (11) e decidiram manter a greve que teve início nesta segunda-feira. De acordo com o Sindasp (Sindicato dos Agentes de Segurança Penitenciária do Estado de São Paulo), a decisão foi tomada na maioria das 14 assembleias da categoria, que terminaram por volta das 21h.
Ainda de acordo com o sindicato, o governo fez algumas concessões durante a reunião, como reduzir uma das classes da categoria, passando de oito para sete. O Sindasp havia solicitado redução de oito para seis. Também foi concedida a chamada “diária especial por jornada extraordinária” no valor de R$ 161,12 ao dia, em caso de convocações.
O governo pediu o prazo de 60 dias para dar início à negociação de reajuste salarial referente a 2014 e alegou que este ano ainda não concedeu reajuste a nenhuma categoria.
Leia mais notícias de São Paulo
Na tarde de ontem, a greve paralisava 60 dos 158 presídios do Estado. Ao menos 15 mil profissionais cruzaram os braços, segundo Daniel Grandolfo, presidente do sindicato.