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Ainda na UTI, mãe de menino morto após queda do 13º andar deve ser ouvida pela polícia assim que tiver alta

Ivan de Mattos estava no colo do pai quando o homem se atirou após brigar com a mulher

São Paulo|Do R7, com Agência Record

Célia contou que já havia sido agredida pelo marido outras vezes
Célia contou que já havia sido agredida pelo marido outras vezes Célia contou que já havia sido agredida pelo marido outras vezes

A química Célia Regina Pesquero, de 49 anos, mãe do menino de seis anos que morreu após queda do 13º andar do prédio em que moravam, em Osasco, na Grande São Paulo, permanece internada na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital Municipal Antônio Giglio. De acordo com boletim médico divulgado na tarde desta terça-feira (18), ela tem fraturas no rosto e respira sem ajuda de aparelhos. Seu estado de saúde "é estável do ponto de vista neurológico e evolui do ponto de vista clínico”.

De acordo com o delegado que investiga o caso, Valter Chirolli, do 9º Distrito Policial de Osasco, a investigação se concentra na hipótese de suicídio. Célia deve ser ouvida, na condição de testemunha, assim que receber alta médica.

A química foi agredida pelo marido, o professor Edmir de Mattos, de 52 anos, antes que ele se atirasse pela sacada do edifício com o filho Ivan Pesquero de Mattos no colo, segundo informações da polícia. O caso aconteceu por volta das 22h30 de segunda-feira (17), na avenida Manoel Pedro Pimentel. Célia contou, durante registo do boletim de ocorrência, que preparava um lanche para o filho quando o marido passou a lhe fazer ameaças e, na sequência, a agrediu com socos e pontapés.

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No momento em que Mattos já estava na sacada com o filho, um vizinho do casal, um comerciante de 31 anos, ouviu barulho da discussão e foi até a varanda do próprio apartamento e viu a perna do professor para fora. O comerciante iniciou uma conversa com Mattos para entender o que estava acontecendo, entretanto, ele não respondeu. Segundo o vizinho, o menino implorou para que o pai não pulasse.

Casados há sete anos

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Após a tragédia, testemunhas conseguiram entrar no apartamento do casal e socorrer a mulher. Ela contou à polícia que era casada há cerca de sete anos com Mattos e que sempre apanhava. Contou também que ele era traumatizado por não poder ver a filha que tinha de outro casamento.

Célia já havia registrado queixa na polícia contra ele em 2010, mas retirou a denúncia.

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Enterros

O corpo de Ivan será velado durante toda a noite no Velório Bela Vista, em Osasco, e será enterrado às 10h desta quarta-feira (19) no Cemitério Alphacampus, na Estrada Velha de Itapevi.

Já o corpo de Edenir de Mattos será sepultado no Cemitério Municipal de Campinas às 8h30 desta quarta-feira. O velório acontecerá assim que a funerária preparar o corpo, o que segundo a funcionária do cemitério deve acontecer por volta das 19h.

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