Na noite desta quarta-feira (1), a Animale enviou um novo pedido de desculpas à família do menino de 8 anos que sofreu racismo em frente a loja da marca, na rua Oscar Freire, em Pinheiros, zona oeste de SP, no último sábado (25). Em nota, a loja jogou a responsabilidade para uma funcionária nova, que estava em período de experiência, há 14 dias.
Ao R7, o pai do garoto, Jonathan Duran, de 42 anos, afirmou que a atitude da loja em usar a vendedora como "bode expiatório" é uma postura covarde.
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— Não houve pedido de desculpas. Não tem 'nós fizemos uma coisa errada'. É mais fácil usar a funcionária deles como bode expiatório. É como lamentar que houve um assalto na frente da loja. Só que, neste caso, uma funcionária deles saiu da loja deles para cometer a agressão.
No comunicado, a loja diz que "lamenta as palavras ouvidas" pelo filho de Duran e que "as palavras não refletem a cultura inclusiva" da equipe. (Leia abaixo o comunicado na íntegra).
Nota da Animale
"Lamentamos as palavras ouvidas por seu filho na entrada de nossa loja no último sábado. A pessoa que o recebeu estava trabalhando em período de experiência, há 14 dias.
São palavras que não refletem a cultura inclusiva de nossa equipe e de nossos 24 anos de empreendimento. Tenha certeza que somos uma equipe inclusiva, diversificada, que respeita e valoriza a igualdade e o respeito humanos (sic!).
Assim, trazemos aqui à sua família a solidariedade e o respeito de todos e cada um dos 3700 integrantes de nossa equipe, que junto as suas famílias compartilharam também essa atitude e sentimento.
Clientes do histórico social que nos indigna a todos, afirmarmos que encontrarão sempre conosco o compromisso com o aprimoramento, o respeito e a solidariedade humana, especialmente com as crianças.
Com carinho e respeito,
A família Animale."